Tremor na mão e movimentos lentos são alguns dos sinais de quem tem a doença
Tremor na mão e movimentos mais lentos, estes são os primeiros sinais percebidos de quem tem a doença de Parkinson. Para falar desta síndrome, o Arauto Saúde desta semana entrevistou o neurologista Antonio Manuel de Borba. Segundo o profissional, o parkinsonismo é uma grupo de doenças que afeta o movimento das pessoas. “Existe uma certa confusão entre Parkinson e Einsamer, pois o Parkinson também afeta a memória”, explica. “Sabemos que no final elas são parecidas, mas para reconhecer o Parkinson basta observar o movimento, como o tremor”, revela. “Geralmente o tremor que preocupa está ligado ao Parkinson, que é o tremor de um lado só”, sublinha. Ainda segundo o médico, é muito comum na populçaão o tremor dos dois lados, chamado de tremor essencial. Um distúrbio do movimento mais comum e não é grave. “Às vezes é algo fisiológico, que não tem relação com algum problema, enquanto o Parkinson é um tremor unilateral que vai evoluindo”, aponta.
O Parkinson geralmente acomete pessoas com mais idade, entre os 60 e 65 anos, em igual proporção em ambos os sexos. “Quando acontece com pessoas mais jovens nos preocupamos, pois está ligado a outro tipo de doença, havendo uma necessidade maior de investigação”, alerta Borba. Doença neurológica, crônica e progressiva, sem causa conhecida, para prevenir a doença, está o cuidado com a saúde geral. “Sabemos que as pessoas que não tiverem bem de saúde, têm mais riscos de desenvolver várias doenças, inclusive o Parkinson”, avalia. Para prevenir-se a pessoa tem que se alimentar bem, fazer exercícios, evitar a ansiedade, sugere o neurologista Borba.
Para aqueles que são acometidos pela síndrome de Parkinson, o que motiva os médicos é o tratamento, tendo em vista que a doença responde bem aos remédios. “Se a pessoa está bem medicada, ela vai conseguir ter uma qualidade de vida. No começo e na grande parte da doença, que pode ser 20 anos, sabemos que a pessoa pode ter uma vida boa, se movimentar se estiver medicada”, reforça. O neurologista alerta para cuidados com sinais de que a pessoa possa estar com Parkinson: “Quando a pessoa treme, é mais fácil associar ao Parkinson, mas quando a pessoa está mais lenta, ninguém nota”, sublinha. “Por isso é importante atentar a esse sinal também”, finaliza. Com medicamentos, o paciente pode levar uma vida normal.