A decoração, por mais simples que seja, mostra a magia do Natal
Talvez a forma mais comum ou mais tradicional das famílias vivenciarem e sentirem o clima de Natal é emprestar as cores, os enfeites, os símbolos da festa cristã para os cômodos da casa. A decoração, por mais simples que seja, mostra que por ali alguém sentiu o Natal se aproximar. Há quem sinta de forma bem intensa e goste de viver este sentimento, curtir mesmo, por mais tempo. Na casa de Cláudio, Mariclei e Lucas Stoeckel, por exemplo, chega início de novembro e as caixas com os enfeites começam a sair do depósito. Há mais de 20 anos, a rotina é a mesma, e Mariclei faz com gosto, por ela, pela família e pelas crianças que cuida.
Essa paixão se justifica pela infância dela. Dona Maria Marlene e seu Leonor, no interior de Passo do Sobrado, criaram quatro filhas, e por lá nunca faltou o enfeite, por mais simples que fosse. “A mãe sempre gostou das festas e sempre achava motivo para enfeitar a casa. Quando éramos criança, eu e minha irmã gostávamos de arrumar o pinheiro que ficava no pátio também, e fazíamos o presépio com caixinha de fósforo e as bolinhas recortadas com papelão. Em casa, lembro do pinheiro com aquelas bolas de vidro, lindas, e as velas que eram presas nos galhos”, recorda, emocionada. Meri, como é conhecida, sabe que o gosto pelo Natal foi cultivado desde sempre em família.
Esta atmosfera de magia ela trata de criar dentro de casa, em cada cantinho. E se sente gratificada ao ver nos olhinhos das crianças e dos amigos o impacto e a surpresa quando visualizam a decoração.
Não pelo luxo, mas por cada detalhe – muito feito pelas próprias mãos – espalhado em todos os cômodos da casa, da sala aos banheiros, passando pela cozinha ao pátio e ao quiosque. Tudo impressiona, é como se as crianças que frequentam a casa diariamente entrassem na própria morada do Bom Velhinho. Aliás, tem Papai Noel maior do que algumas delas. Com predominância em vermelho e dourado, suas cores preferidas para a data, a educadora espalha as flores típicas de Natal, as bolas e muitos laços que ela faz questão de confeccionar. “É mais gratificante quando a gente faz, pode até não ficar perfeito, mas é do nosso jeito. A graça está no fazer, e ver no rosto das pessoas o quanto ficou bonito”, salienta.
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