Na safra passada, o SindiTabaco estima que R$ 650 milhões foram injetados na economia da Região Sul do Brasil com o plantio de 152 mil hectares de milho e feijão na resteva do fumo
Foi renovado nesta quinta-feira (24) o convênio do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco no Estado. O programa incentiva a diversificação e a otimização no aproveitamento dos recursos das propriedades rurais nos três estados do Sul.
Conduzida pelo SindiTabaco, a ação reúne a estrutura de campo das empresas associadas e das entidades apoiadoras. "O programa tem trazido receita relevante para os produtores de tabaco. Somente no Rio Grande do Sul, o programa rendeu R$ 320 milhões aos produtores que plantaram milho e feijão. A expectativa para esse ano é positiva, considerando que teremos um incremento de renda com a adesão também da pastagem ao programa. Além da renda extra do produtor, há ainda o aspecto da preservação do solo e um melhor aproveitamento dos recursos da propriedade", afirma o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.
O plantio após a colheita do tabaco reduz os custos de produção dos grãos e pastagens, pois ocorre o aproveitamento residual dos fertilizantes aplicados. Consequentemente, pode haver redução de custo na produção de proteína (carne, leite e ovos). Outros benefícios são a proteção do solo contra a erosão e a interrupção do ciclo de proliferação de pragas e ervas daninhas.
RESULTADOS DA ÚLTIMA SAFRINHA
A última safrinha gaúcha teve o plantio de 73 mil hectares de milho (424 mil toneladas) e 7 mil hectares de feijão (15 mil toneladas). Os rendimentos para os produtores alcançaram a marca de R$ 282 milhões para o milho e R$ 38 milhões para o feijão. Considerando as regiões produtoras de tabaco no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, foram cultivados 127 mil hectares de milho e 25 mil hectares de feijão, com rendimento de R$ 520 milhões para o milho e R$ 130 milhões para o feijão. Após a colheita, o produtor de tabaco cultiva também outros grãos, com destaque para a soja e há, ainda, o cultivo significativo de pastagens para alimentação dos animais, cultivo que passará a ser incentivado pelo convênio na próxima safra. O levantamento apontou que no Rio Grande do Sul, 41 mil hectares são utilizados para pastagens e, nos três estados sul-brasileiros, a soma alcança 68 mil hectares.
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