Política

Prefeitura de Curitiba reitera pedido de transferência de Lula da Polícia Federal

Publicado em: 28 de abril de 2018 às 17:47 Atualizado em: 20 de fevereiro de 2024 às 09:07
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Agência Brasil
  • Foto: EBC/ Divulgação
    compartilhe essa matéria

    Em 13 de abril, a Procuradoria-Geral do Município já havia solicitado a transferência

    Após ataque a tiros ao acampamento de apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na madrugada de hoje (28), em Curitiba, a Procuradoria-Geral do Município reiterou pedido à Justiça Federal do Paraná para que o ex-presidente seja transferido da Superintendência da Polícia Federal. Lula está preso no local desde o dia 7 de abril.

    No pedido, a procuradoria cita o tiroteio que deixou dois integrantes do acampamento feridos, fato que motivou uma manifestação com barreira de fogo na Rua Mascarenhas de Morais e interrompeu por horas o trânsito n

    Em 13 de abril, a Procuradoria-Geral do Município já havia solicitado a transferência. Os motivos alegados foram os transtornos causados aos moradores do Bairro Santa Cândida, onde fica a sede da Polícia Federal, além de problemas de segurança devido a manifestações pró e contra Lula nas ruas próximas ao local, o que tem resultado em reclamações dos moradores da região. 

    A prefeitura de Curitiba divulgou nota no início da tarde deste sábado (28)  com uma declaração do prefeito Rafael Greca. Na nota, Greca manifesta preocupação com a presença do ex-presidente Lula em um local de grande movimentação como a superintendência da Polícia Federal. “O local oferece risco, transtorno à população, aos funcionários da própria PF e atrapalha a rotina de prestação de serviços aos brasileiros que precisam da emissão de passaportes”, disse o prefeito.

    REPERCUSSÃO

    Também por meio de nota, a Força Sindical repudiou o ataque ao Acampamento Lula Livre. No texto, a Força exigiu “a imediata apuração e punição dos responsáveis”. Acrescentou que  “a violência e a covardia contra atos e manifestações democráticas ferem a Constituição e reforçam práticas autoritárias, antissociais e que, neste momento eleitoral, tumultuam o ambiente político e desestabilizam o país”. 

    A Força Sindical também defendeu o livre direito à manifestação, à liberdade de pensamento e o fortalecimento ao estado de direito.

    O ataque deixou duas pessoas feridas. Uma foi atingida no pescoço por um tiro e outra ferida no ombro por estilhaços. A Secretaria de Segurança Pública de Curitiba informou que, segundo as primeiras informações, uma pessoa a pé efetuou disparos de arma de fogo.