Para isso, clima precisa permanecer favorável. Em Vera Cruz, segundo dados da Emater, 4.675 hectares do grão foram plantados este ano
A incidência de chuva e o clima quente vem favorecendo a cultura do milho não só em Vera Cruz, mas em diversas regiões do Estado. Não é possível dizer que esta será uma safra recorde, mas está superando as expectativas iniciais e projeta ser. A constatação é do técnico agropecuário da Emater de Vera Cruz, Bruno Flores. No município são plantados 4.675 hectares do milho primeira safra, ou do cedo. Até o momento estão nas lavouras aproximadamente 1,9 mil hectares, o que corresponde a 40% da área. Desse percentual, cerca de 50% encontra-se em germinação e o restante em florescimento.
Quem está com o milho na lavoura e aguardando mais uma chuva para aprontar o grão é a família Reinicke, de Linha Andréas. Este ano eles plantaram 21 hectares e esperam colher de 100 a 120 sacas de 50 quilos cada por hectare. Mas tudo depende do clima. O patriarca da família, Lotário Reinicke, de 71 anos, lembra que a produção de milho da última safra sofreu com a ferrugem, devido ao clima chuvoso e muita neblina, o que comprometeu parte da produtividade. “Mas neste ano, se tudo colaborar, será uma grande safra”, enfatiza o produtor, que conta com o auxílio da família na produção.
ARMAZENAGEM
Além de produzir milho com qualidade, os produtores precisam estar cada vez mais atentos ao armazenamento do grão – para aqueles que realizam a venda desta maneira. Na propriedade da família Reinicke, em fevereiro deste ano foram construídos dois cilos, o que garante também a secagem do milho e a armazenagem para um período melhor de venda. “É preciso esperar a entressafra para poder vender, pois é o período em que mais é valorizado o milho”, salienta Reinicke, que também realiza o cultivo do milho safrinha, chegando a uma área de 6 hectares.
Em relação ao milho plantado após a cultura do tabaco, também presente na propriedade da família Reinicke, o técnico agropecuário Bruno Flores comenta que tanto os produtores como os extensionistas da Emater estão preocupados com a previsão de escassez de chuva no período a partir de janeiro, em que além do período normalmente ser de estiagem, a incidência de pragas e doenças é bem mais relevante.
Confira a matéria na íntegra na edição impressa do Jornal Arauto de Vera Cruz.
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