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Fim de ano quente terá chuva mais frequente

Publicado em: 18 de dezembro de 2016 às 18:06 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 11:18
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    MetSul Meteorologia
  • Foto: Reprodução/MetSul Meteorologia
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    A sensação de ar abafado deve ser condição predominante até os últimos dias de 2016

    Um ar tropical quente, úmido e instável começou a ingressar no Rio Grande do Sul após o período seco e ameno trazido por uma massa de ar frio de forte intensidade para o mês de dezembro. A manutenção desta massa de ar quente terá como consequência um período favorável à instabilidade que deve marcar o restante deste mês. 

    Como a temperatura está e seguirá alta, pontos localizados podem ter nuvens carregadas capazes de provocar chuva intensa de curta duração e até temporais isolados de vento forte e granizo. Setores da Serra já tiveram pancadas fortes isoladas neste sábado à tarde. Entre segunda e a terça, áreas de baixa pressão irão aumentar a instabilidade com muitas nuvens e pancadas de chuva nos dois dias no Rio Grande do Sul, em alguns pontos de forte intensidade e com risco de vendavais e granizo em pontos isolados.

    Modelos numéricos analisados pela MetSul Meteorologia indicam que entre quarta-feira e a véspera de Natal, apesar de períodos com sol e calor, a atmosfera seguiria com altos índices de instabilidade com frequentes pancadas de chuva e temporais isolados no território gaúcho. Projeções numéricas de até 15 dias indicam que, na última semana do ano, esse padrão atmosférico de tempo quente e úmido persistiria no Rio Grande do Sul, o que manteria a alta frequência de pancadas de chuva com temporais de verão no Estado.

    Esse padrão de maior instabilidade, que pode durar até o fim do ano, não significa tempo fechado e chuvoso o tempo todo. Haverá alguns dias com nebulosidade abundante e chuva mais persistente em algumas cidades, mas a regra será sol e calor com pancadas de chuva, especialmente em horas da tarde e noite, quando o maior aquecimento diurno favorece a formação de nuvensque trazem precipitação e tempestades localizadas. Já o calor e o abafamento devem ser a condição predominante até o fim do ano sem previsão de um novo pulso de ar frio, como o da última semana, afinal é verão.