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Sinditabaco alerta para recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos

Publicado em: 19 de dezembro de 2016 às 08:00 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 11:18
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa Sinditabaco
  • Foto: Divulgação
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    Até o momento foram mais de 13,4 milhões de embalagens recolhidas

    Até o dia 07 de março, produtores de tabaco de 54 municípios gaúchos poderão devolver suas embalagens vazias, tríplice lavadas. Atualmente, o programa itinerante percorre a região central. Nos próximos dias, estará em Candelária (20 de dezembro a 09 de janeiro); na sequência, Venâncio Aires recebe os caminhões, de 09 a 23 de janeiro. Acesse o roteiro completo

    A lei sobre logística reversa sequer existia e o primeiro caminhão do Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos já percorria o interior do Rio Grande do Sul. O primeiro recolhimento aconteceu no dia 23 de outubro de 2000, na localidade de Rio Pardinho, Santa Cruz do Sul (RS). De lá para cá, 550 municípios gaúchos e catarinenses são atendidos pela coleta itinerante que percorre 2,6 mil pontos de recebimento no meio rural nos dois Estados, beneficiando um universo de 130 mil produtores de tabaco gaúchos e catarinenses.

    No Brasil, desde 2002, o Artigo 53, do Decreto 4.074, determinou que "usuários de agrotóxicos e afins devem efetuar a devolução das embalagens vazias e respectivas tampas aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos". A legislação também prevê responsabilidades por parte dos canais de distribuição, dos produtores, das indústrias fabricantes e do poder público. "Bem antes da legislação já oferecíamos a devolução dos recipientes tríplice lavados com comodidade e segurança, em pontos de coleta próximos às propriedades rurais", afirma o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, que junto com empresas associadas e o apoio da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) desenvolve o programa há 16 anos. 

    Resultados

    Até o momento foram mais de 13,4 milhões de embalagens recolhidas. Estes números podem até levar à falsa interpretação de que a cadeia produtiva do tabaco utiliza uma carga elevada de agrotóxicos. Mas está comprovado que esta hipótese não é verdadeira. Pesquisas apontam o tabaco como a cadeia agrícola comercial que menos utiliza agrotóxicos.