80% das mortes são cometidas pelo companheiro da vítima
No Brasil, 13 mulheres por dia morrem vítimas de violência doméstica. Destas mortes, sete são cometidas por pessoas próximas, sendo que 80% dos casos são cometidos pelo companheiro da vítima.
A advogada e conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alessandra Lampert, diz que a mulher não conhece o agressor, porque ela se apaixona por uma pessoa querida, afável. "Psicologicamente aos poucos ele vai afastando ela dos familiares e amigos. Depois começa a dizer que ela é gorda, feia. Parte para as agressões físicas e até as sexuais, quando obriga a manter relações, e as patrimoniais, quando obriga a mulher a deixar de trabalhar, por exemplo. Muitas delas retornam para os companheiros achando que ele vai mudar, após ganhar presentes ou ouvir palavras bonitas. Acaba que é um círculo vicioso", fala.
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Santa Cruz do Sul, Susana Teresinha Gaab, explica que Santa Cruz do Sul tem um espaço para acolher mulheres que sofrem violência doméstica e também os filhos, recebendo todo o apoio, além do trabalho da Patrulha Maria da Penha, feito pela Brigada Militar, em que mulheres que pedem medidas protetivas (procedimento pedido após boletim de ocorrência relatando a agressão), recebem toda a atenção. Para aquelas que não moram em Santa Cruz do Sul, podem pedir apoio da Brigada Militar pelo 190 e, em caso de ir até uma delegacia, tem o direito de pedir uma sala reservada para explicar a agressão para o escrivão. "É importante acolher esta mulher, não falar que ela tem que separar, mas ela precisa de acolhimento", fala.
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