Princesa de Vale do Sol revela, a cada criação, gosto pela lida campeira, pela arte e pela força do tradicionalismo
Que Tamires Hansen, princesa de Vale do Sol, é talentosa em sua arte, muita gente já sabe – ou ficou sabendo a partir da apresentação dos trajes de gala do trio de soberanas do Município, desenhados por ela. O que talvez muitos desconheçam é que desenhar é a vocação desta beldade, e quando une o talento com o traço à paixão que nutre pelo tradicionalismo, o resultado enche os olhos. Os desenhos saíram do papel e foram estampar camisetas, feitas a mão, com toda delicadeza, paciência e detalhe que uma peça personalizada e artesanal merece. Começou como hobby, mas caiu nas graças do povo e a prenda soberana agora acumula pedidos.
A infância de Tamires foi no interior, sempre rodeada de animais e com brincadeiras que hoje quase não existem mais. “Sempre tive muita facilidade com desenhos e afinidade pelo lado artístico das coisas… gostava de ilustrar paisagens, animais e objetos e fazia isso como um hobby”, revela a soberana. Na escola, sempre preferia as aulas de artes e atividades que envolvessem o lado criativo, e até hoje, relembra Tamires, seus professores daquela época lembram disso como um diferencial e dizem “está fazendo o que tu mais gostavas”.
Foi a partir de um curso de design que Tamires ousou desenhar o próprio vestido, com o trio completo pela rainha Katiele Braga e a princesa Carolina Rachor. “Desenho de tudo um pouco, mas o que ganha meu coração é a admiração que tenho pela nossa tradição gaúcha e principalmente pelos cavalos, com toda exuberância e amor que trazem nas amarras da encilha, do aconchego pra alma que levam nos pelegos, da confiança e força descrita em olhares fortes, são conexões indescritíveis”, reflete ela, que dedica algumas horas do dia para aperfeiçoar os desenhos. Como sempre teve muito apoio e incentivo de amigos e familiares para tornar isso um trabalho, resolveu começar a estampar camisetas a mão e desenhos sob encomenda como uma forma de obter renda. Alguns trabalhos são feitos a partir de fotos e outros com imagens aleatórias. “Busco traduzir o amor que tenho pela arte e a dedicação em ilustrar em cada traço que crio. Sei que estou no caminho certo, pois quando estou desenhando, aquela frase tão clichê faz todo sentido: ‘faça o que ama e não terá que trabalhar um dia em sua vida’”, arremata.
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