Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski negou hoje (28) pedido para que a equipe de comunicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa gravar as entrevistas autorizadas em favor dos jornalistas Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, e Florestan Fernandes.
Na decisão, Lewandowski aceitou em parte os pedidos dos advogados, mas somente para autorizar que as entrevistas sejam acompanhadas pela defesa. Pela manhã, o ministro autorizou os jornalistas a realizarem as entrevistas com Lula.
Os advogados do ex-presidente pediram autorização para que uma assessoria técnica na área de comunicação pudesse dar “suporte técnico necessário para a realização do ato e também para fazer os registros de áudio e em vídeo”.
Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.
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