Número é significativamente menor que no ano anterior, quando 14 fornos incendiaram.
O fim do ano se aproxima e com ele a colheita das últimas folhas de tabaco. Motivo de preocupação e de apreensão todos os anos, esta safra traz uma boa notícia aos produtores e ao Corpo de Bombeiros. O número de estufas queimadas em Vera Cruz e Vale do Sol é significativamente menor do que o registrado no ano passado. Um levantamento aponta que na safra 2015/2016 foram 14 fornos incendiados nos dois municípios atendidos pela corporação mista de Vera Cruz. Nesta safra, mesmo que ainda não tenha terminado, foram oito registros, o que representa uma retração de 43%. De acordo com o Corpo de Bombeiros, diversos fatores podem estar ligados à essa redução, mas o principal é a conscientização do produtor.
Os fatores que levam, muitas vezes, à queima da estufa, são o super aquecimento e a não colocação de tela, o que evitaria o contato direto da folha seca do tabaco com os canos de alumínio no momento da queda de uma vara ou apenas de uma folha. Também leva à queima das estruturas de secagem de fumo o superaquecimento, registrado principalmente no final da safra, quando muitos produtores estão com o tabaco em ponto de colheita na lavoura e não conseguem retirar devido ao número reduzido de estufas que possuem. Acaba que alguns elevam a temperatura, a fim de secar as folhas de forma mais rápida, provocando o sinistro.
ÚLTIMO CASO
A última estufa queimada em Vera Cruz nesta safra foi no domingo (18) em uma propriedade de Vila Triângulo. No local são oito fornos, de propriedade dos cunhados Sílvio Almeida e Romilda Schwantz, de 63 e 43 anos, respectivamente. Os dois não cultivam tabaco, apenas arrendam as estufas a outros produtores. O forno queimado no domingo era de Romilda e quem estava secando parte de sua produção era o morador da Vila Triângulo, José dos Santos, de 60 anos, que nesta safra plantou aproximadamente 70 mil pés de tabaco. No momento do sinistro, as cerca de 500 varas de fumo estavam quase prontas. O prejuízo, de acordo com o agricultor, é grande. Ele conta que são mais de mil reais pagos apenas em peão (mão de obra), além das cerca de 50 arrobas perdidas com o fogo e a construção da nova estufa, que ficou destruída. O fogo já estava chegando no forno ao lado, quando foi controlado. A outra estufa não secava fumo no momento do sinistro.
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