Colunista

Daiana Theisen

Conversa de mãe

COLUNA

E a paciência, cadê?

Publicado em: 14 de abril de 2025 às 17:26
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Diariamente somos desafiados a entregar o nosso melhor pelos nossos filhos. Cansativo? Sem dúvida, mas é a mais recompensadora das tarefas.

Que os filhos são nossos tesouros, o que há de mais importante em nossas vidas, é inquestionável, não é mesmo?

Mas você há de concordar, também, que muitas vezes é desafiador para pais e mães uma educação totalmente positiva, o manter-se paciente, com voz tranquila em tempo integral, especialmente quando as crianças querem mensurar forças, entendem que já têm autonomia ou quando voltam da escola cansadas.

Unindo o cansaço dos pequenos à exaustão dos pais depois de um dia de trabalho, haja inspiração e expiração para manter a serenidade. Esse é o mundo real!

Porém, sempre devemos lembrar que os adultos – e o exemplo – somos nós. A sua maneira de agir reflete diretamente na criança. Ou você nunca reparou trejeitos seus no seu filho, na sua filha? Ou quando você fala rispidamente e a reação do pequeno(a) é ser ríspido(a) também?

A chave para o sucesso desta relação é mesmo amor e serenidade. Mas como? Seguem algumas dicas que podem auxiliar, mas que são puramente motivo de auto reflexão, de um olhar para si e querer encontrar a tal da paciência.

A criança quer te dizer algo: a principal entre as dicas para não se irritar com seu filho é entender que as atitudes que nos incomodam não são propositais. Eles querem, sim, dizer alguma coisa.

Seu estresse causa estresse: perceber se estamos irritados com outras situações, que refletimos nas crianças, é mais uma forma de ter paciência com os pequenos.

Apenas pare: sentiu que está prestes a explodir? Então, apenas pare. Não fale nem tome decisões precipitadas. Se você já está gritando, basta parar na metade da frase. Afaste-se respire fundo e só faça algo quando estiver mais tranquilo.

Proporcione um ambiente de autonomia: é comum que as crianças peçam coisas para nós porque a gente mesmo, em algum momento, limitou esta ação. Seja ir ao banheiro, pegar água, vestir-se, alcançar um brinquedo. De acordo com a idade, lembre-se de adaptar sua casa para que seu filho consiga cada vez mais fazer coisas sem a sua ajuda.

Brinque por inteiro: a brincadeira pode te ajudar a não se irritar com seu filho, bem como tornar o momento mais leve quando ele se mostrar mais irritado. Aproveite para usar a brincadeira para que seu filho tenha outras formas de expressar a emoção. Ou, ainda, para a brincadeira ser algo que distraia seu filho de um momento mais estressante. Ela pode ser a ferramenta que vai ajudá-lo a se acalmar, rabiscando bem forte no papel, pulando sobre almofadas ou derrubando uma torre de copos, por exemplo (de plástico, é claro!).

É um desafio diário, no qual vale muito investir!