Cidade histórica tem prejuízo estimado com a seca em R$ 200 milhões
O Governo Federal reconheceu a situação de emergência em Rio Pardo em razão da estiagem que atinge o município e já causou um prejuízo estimado em mais de R$ 200 milhões. A medida foi oficializada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), possibilitando que a cidade solicite recursos para ações de defesa civil. Com isso, o município poderá buscar apoio para minimizar os impactos da seca sobre a agricultura e a pecuária.
O decreto de emergência foi assinado pelo prefeito Rogério Monteiro no dia 25 de fevereiro, após um levantamento indicar perdas significativas em culturas como soja, milho, melancia e arroz, além da pecuária de leite e corte. Segundo a Emater, entre novembro e fevereiro, o volume de chuvas registrado foi de apenas 55% do esperado, comprometendo a irrigação e a recuperação das lavouras.
Com o reconhecimento federal, Rio Pardo poderá acessar programas emergenciais e linhas de crédito especiais para auxiliar os produtores afetados. Além disso, a prefeitura busca alternativas junto aos governos estadual e federal para viabilizar a renegociação de dívidas dos agricultores, garantindo a manutenção do crédito para as próximas safras e evitando um impacto ainda maior na economia local.
Notícias relacionadas

Ações ambientais do setor do tabaco geram resultados eficazes
Plantio de eucaliptos foi a estratégia adotada pelo setor para a redução da pressão sobre áreas nativas

Em Vera Cruz, mobilização se mantém após uma semana na 287
A partir desta terça-feira (3), probabilidade é de intervenções com panfletagem, com intenção de informar sobre reivindicação dos agricultores

Presidente da Amprotabaco demostra preocupação sobre futuro do tabaco após Brasil aderir à Convenção-Quadro
Gilson Becker reforçou que, embora o acordo não estipule restrições à produção do tabaco, o setor ainda tem receios quanto a continuidade da cadeia produtiva

Presidente da Amprotabaco defende discussão sobre mercado e segurança dos dispositivos eletrônicos para fumar
Gilson Becker disse que falta de regulamentação gera preocupações sobre a qualidade e segurança dos produtos disponíveis no mercado