O epicentro foi registrado na cidade de Mandalai, em Mianmar, mas os tremores foram percebidos em partes da Tailândia e da China
Há 20 anos morando na Tailândia, a vera-cruzense Carla Gladiane Fischborn Wollmann vivenciou nesta sexta-feira (28) uma das experiências mais traumáticas desde que chegou no país. Em entrevista à Arauto News, ela falou sobre o terremoto que deixou mortos e desaparecidos e causou desabamentos de prédios. O epicentro foi registrado na cidade de Mandalai, em Mianmar, mas os tremores foram percebidos em partes da Tailândia e da China.

Foto: Reprodução/Redes sociais
A família de Carla mora em Bangkok, na capital. Como a filha tinha uma competição programada para o fim de semana em outra região da Tailândia, eles estavam no carro fazendo o deslocamento. Por volta das 14h, no horário local, o trânsito parou e começaram os tremores. “O carro tremeu e vimos pessoas saindo correndo dos edifícios. O terremoto durou um minuto, um minuto e meio”, relatou.
Apesar de ninguém ter ficado ferido e de ter sido observada somente a entrada de sujeira na casa da família, sem nenhum prejuízo estrutural, de acordo com Carla, o susto foi grande. “A nossa empregada ligou e mandou vídeos. Chegou a tremer tanto que a água da piscina entrou dentro de casa. Graças a Deus, nada aconteceu na nossa região, não teve nada que desabou. Nós escutamos sobre, mas quando vemos a multidão correndo é difícil”, destacou.
A cerca de dez quilômetros da residência da vera-cruzense, um prédio desabou. “Do lado de um shopping que a gente frequenta muito, um edifico que estava em construção desabou. Das 50 pessoas que estavam lá, 43 estão desparecidas e três foram anunciadas como mortas. Ficamos sabendo de várias ruas que romperam e outros edifícios que caíram. Para nós, é um choque”, falou.
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