São 22 armadilhas, instaladas na área central, e 23 pontos estratégicos
Os 45 locais monitorados pela Vigilância Sanitária de Vera Cruz completam, em janeiro, um ano sem apresentar larvas do mosquito Aedes aegypti. São 22 armadilhas, instaladas na área central, e 23 pontos estratégicos (cemitérios, borracharias, lojas de matérias de construção e floriculturas), visitados semanalmente para coleta de larvas. O trabalho precisa ser feito a cada sete dias. Esse é o tempo de desenvolvimento da larva, antes de se tornar mosquito. Nesta terça-feira, mais uma coleta foi feita, das 22 armadilhas, 13 foram analisadas.
Apesar de serem coletadas larvas todas as semanas, as espécies são de mosquitos mais comuns, que não transmitem doenças. A última larva do causador da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, foi encontrada em janeiro de 2016, na Rua Carlos Francisco. O mosquito jamais foi localizado em Vera Cruz. Os agentes de combate a endemias Jorne Petry e Diulli Müller são os responsáveis pelo trabalho de campo. O material captado por eles nas armadilhas e pontos estratégicos é analisado pelo coordenador da Vigilância, veterinário laboratorista André Mello Santana.
O trabalho de conscientização feito pela Vigilância tem surtido efeitos. E mesmo sem a presença do terrível vilão, os cuidados devem ser mantidos. “Estamos muito satisfeitos. A população está mais cuidadosa nesse verão, em relação ao verão passado. Pedimos que continuem assim”, enaltece Petry. A chuva dos últimos dias seguida de calor e o abafamento são propícios para o desenvolvimento do Aedes. “Manter os imóveis limpos, sem lixo, sem entulho e roçados, é essencial para não desenvolvermos focos”, resume. As fiscalizações são constantes e no verão a população também faz mais denúncias. No entanto, os agentes alertam para a necessidade de água limpa e parada para o mosquito, que não se desenvolve, por exemplo, em arroios e valetas.
“A comunidade também pode coletar larvas e trazer a até a Vigilância para análise ou nos chamar em caso de dúvidas ou esclarecimentos”, indica Diulli. A Vigilância Sanitária atende no telefone 3718-1165 ou no prédio da Secretaria Municipal de Saúde, na Avenida Nestor Frederico Henn esquina com a Júlio Wild. A dica vale para os casos em que o aegypti é confundido com o albopictus, mosquito da família Aedes, mas que não transmite dengue, chikungunya e do zika. Além disso, para que haja contaminação por uma dessa doenças é preciso ter uma pessoa com o vírus e o mosquito. Com apenas um deles a população não corre riscos.
Notícias relacionadas
Conferência do Meio Ambiente reúne municípios do Vale do Rio Pardo na próxima semana
Objetivo é construir propostas locais que serão apresentadas na etapa estadual em 2025
Pavimentação de cinco ruas avança em Santa Clara do Sul
Obras de infraestrutura urbana estão sendo realizadas no Centro da cidade
Unisc divulga listão dos aprovados em Medicina no Vestibular de Verão 2025
São convocados os primeiros 200 candidatos classificados para comparecerem, na próxima segunda-feira, no anfiteatro do bloco 18
“É muito mais fácil ignorar a deficiência do que tentar compreender”, aponta pesquisadora em inclusão
Lisandra Metz falou sobre a criação do Observatório Municipal das Pessoas com Deficiência em Santa Cruz