Informação foi confirmada pelo vice-prefeito Alex Knak em entrevista à Arauto News 89,9 FM
A Prefeitura de Santa Cruz do Sul pretende retomar em breve a licitação e concluir as obras na BR-471, que foram paralisadas devido ao desencadeamento da Operação Controle. A informação foi confirmada pelo prefeito Sérgio Moraes (PL) e vice-prefeito Alex Knak (MDB) em entrevista à Arauto News 89,9 FM.
De acordo com o vice-prefeito Alex Knak, a administração municipal já realizou reuniões internas sobre a BR-471, classificada por ele como uma obra prioritária do governo. “O prefeito [Sérgio Moraes] tem total ciência dos problemas que empresários e demais usuários enfrentam diariamente no local”, destaca.
Na semana passada, a Prefeitura também participou de reuniões com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para discutir o andamento das obras. Durante o encontro, o órgão relatou problemas relacionados à falta de manutenção da gestão passada na malha viária, além de propor a devolução desse trecho à União. “Em um primeiro momento, vamos revisar alguns pontos do projeto, realizar uma nova licitação, concluir a obra e, possivelmente, esse trecho retornará ao Governo Federal”, esclarece Knak.
O processo licitatório, segundo Knak, deve ser concluído no prazo de 40 a 45 dias.
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Trecho municipalizado da BR-471 deve retornar ao Governo Federal
Durante a entrevista, o prefeito Sérgio Moraes voltou a criticar os valores investidos na BR-471. “Eu já venho falando disso há muito tempo, a BR-471 é um exemplo para Santa Maria e tantas outras cidades. Existem recursos federais para essas travessias urbanas, e, na época, eu não entendi por que a Prefeitura procurou o Governo Federal e assumiu esse problema. Com esse dinheiro, poderíamos ter feito obras importantes e necessárias para a população”, enfatiza.
Moraes reafirma que a licitação será realizada e, após a conclusão das obras, o trecho municipalizado da BR-471 será devolvido ao Governo Federal. “Não podemos tirar recursos da população santa-cruzense para resolver esse problema. Com R$ 1,5 bilhão, não se consegue solucionar a questão. Queremos devolver esse trecho ao Governo Federal e utilizar os recursos em outras áreas do município”, conclui.
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