Saiba quais demandas foram apresentadas por municípios para a concessão da RSC-453

Durante a audiência pública, promovida pelo Governo do Estado, que debateu a concessão da RSC-453, que liga Venâncio Aires ao Vale do Taquari, representantes da Capital do Chimarrão e de Mato Leitão apresentaram as demandas relacionadas ao trecho. O modelo estabelece duplicações, terceiras faixas e adoção do sistema de pedágio free flow – este, se implementado, ficará no quilômetro 10, em Linha Travessa, interior de Venâncio Aires.

Contudo, tanto para a prefeita em exercício Izaura Landim quanto para o chefe do Executivo da Cidade das Orquídeas, Arly Sthör, o Flecha, o projeto apresentado pelo secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, não abrange as necessidades particulares de cada cidade. Diante disso, os dois entregaram ofícios que listam as demandas com relação a RSC-453.

Confira os pedidos:

Venâncio Aires:

• interseções de acesso com elevadas de passagem em quatro pontos da rodovia no trecho urbano de Venâncio Aires: acesso ao Distrito Industrial, acesso aos Bairros Brands e Macedo, acesso aos Bairros Coronel Brito e Cruzeiro, e acesso aos Bairros Battisti e Brígida;
• ruas laterais em toda a extensão do trecho urbano de Venâncio Aires;
• duplicação do trecho urbano do município até o 6º ano da concessão;
• passagem de pedestres nos quatro pontos de acesso aos bairros;
• retirada da cobrança free flow.

Para acompanhar o processo, o município indicou o secretário de Governança, Administração e Gestão, Tiago Quintana, e a secretária de Planejamento e Urbanismo, Deizimara Souza.

Mato Leitão:

• construção de uma travessia de pedestres em nível nos pontos: quilômetro 10+800, 11+500, 12+200, 12+900, 13+600, 14+500, 15+800, 16+100;
• via marginal de mão dupla no sentido decrescente no quilômetro 10+600 ao 100+700, bem como uma marginal no sentido decrescente ao quilômetro 13+100 ao 12+800;
• inclusão de rótula de 300 metros junto ao quilômetro 12+800 ao 13+100;
• rótula de acesso ao quilômetro 13, onde está localizada a área industrial e já conta com diversas empresas;
• pórtico de acesso principal do município (quilômetro 11+700) não possui acesso no sentido crescente;
• todo o trecho que compreende Mato Leitão possui intenso tráfego de maquinário agrícola, devendo serem observados acessos mínimos para a passagem de um lado para o outro.

Com relação a falta de acesso ao pórtico principal, o documento destaca que o Governo do Estado mostra “total desconhecimento da região, sendo necessária a reformulação total do projeto nesse sentido.” 

De acordo com o secretário Pedro Capeluppi as demandas serão encaminhadas ao governador Eduardo Leite e a equipe responsável pelo projeto de concessão. Além disso, o grupo deverá realizar reuniões individuais com cada município para buscar os ajustes necessários.