Videiras do Vale dá início à vindima e vislumbra em dois anos crescimento em 10 vezes em relação ao projeto inicial, criado em 2013
Iniciou a colheita em Linha Herval de Baixo, na divisa entre Vale do Sol e Herveiras. Não, não é de tabaco, vocação agrícola da região, mas da safra de uva. O projeto Videiras do Vale, implantado em 2013 pelo empresário Valdomiro Persch, natural de Vale do Sol, tem como foco a produção de uvas de mesa e para produção de suco. “Estamos produzindo 150 toneladas de uva ao ano, das quais 60% são destinadas para indústria e o restante é destinado para venda em supermercados”, destacou o empresário em entrevista Arauto News.
Além dessa venda garantida, para a indústria de beneficiamento de suco e para os supermercados, desde o começo o empreendimento Videiras do Vale abriu suas portas para o visitante. O sistema colha e pague não funciona mais, é a equipe de colaboradores quem faz a retirada dos cachos selecionados dos parreirais, mas o consumidor pode ir ao local e se deslumbrar com as belas paisagens, escolher seu produto e apreciar a doçura da uva produzida em Vale do Sol. Isso sem precisar fazer turismo na serra gaúcha.
O projeto deu tão certo, aponta Persch, que os investimentos ao longo dos anos são permanentes. Só neste ano acabou dobrando o número de videiras, apostando em variedades que produzem mais. A implantação de oito novos parreirais transforma a região serrana de Vale do Sol e o empresário garante: em dois anos, terá multiplicado em 10 vezes a sua produção. De 150 mil quilos/ano, a produção deve chegar a 1,5 milhão de quilos de uva, incorporando novas variedades para o deleite do consumidor.

UVAS DA VIDEIRAS DO VALE TÊM NA INDÚSTRIA E NOS MERCADOS O PRINCIPAL DESTINO | DIVULGAÇÃO
Uva fresquinha na gôndola do mercado
Como um dos grandes diferenciais da Videiras do Vale, com o início da colheita, Valdomiro Persch frisa que os colaboradores fazem a colheita sempre na véspera da entrega aos supermercados, então a uva respira, não passa por geladeira ou câmera de resfriamento. “Chega fresquinha na gôndola do supermercado”, comentou ele. E com um aroma que convida à degustação.
O empreendedor se diz um defensor da diversificação. O Rio Grande do Sul, na sua visão, tem potencial imenso para a produção de frutas. Junto ás Videiras do Vale, por exemplo, ele já fez experimento com pêssego, com resultado excelente, mas depende de câmera fria pelo tempo rápido de maturação, e colheu ótimo resultado com o figo. No entanto, experimentou fracasso com mirtilo e a ameixa. Mas reconhece que com tantas variações geográficas no Estado, a produção frutífera tem tudo para prosperar cada vez mais.
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