Produtora se dedica às gravações de um curta-metragem, de um longa-metragem que reúne ficção e documentário e também a pós-produção do filme Torcedor Solitário
Um dos expoentes do audiovisual em Santa Cruz do Sul e região, a Produtora Pé de Coelho Filmes completou recentemente 10 anos de atuação. O objetivo de fazer conteúdo na prática uniu os três sócios que fundaram a empresa há uma década.
Em entrevista ao programa Rádio Revista, da Arauto News, o sócio da Pé de Coelho Filmes, Diego Tafarel, relembrou como surgiu a ideia de fundar a produtora. “Ela nasce de um desejo inicial meu e do Lucas, o Lucas Ferreira, a gente na época trabalhava numa outra produtora, e a gente sempre tinha o desejo de fazer conteúdo, coisas pro cinema, pensar em conteúdo pra televisão”, recorda.
Para o sócio, o símbolo de sorte representado pelo pé de coelho no nome trouxe sorte também para o desenvolvimento das atividades. Para Diego é difícil fazer audiovisual no país, como curtas, séries e longas, mas é o processo vivido pela empresa hoje.
“Foi um começo bem difícil, porque a gente começou a produtora sem ter dinheiro, sem ter equipamento, sem ter local. Só lá pelo sexto, sétimo mês de produtora a gente conseguiu locar o nosso primeiro espaço próprio para trabalhar. Mas também foi legal, porque nos colocou uma pressão de ter que fazer tudo ao mesmo tempo, assim, conseguir equipamento, marcar reuniões com clientes, organizar, porque como a gente não tinha dinheiro, a gente não tinha nenhuma sobra, né? Então a gente dependia do que a gente fazia no mês, na semana”, relembra Tafarel.
A Pé de Coelho Filmes hoje conta com uma equipe de mais de 10 pessoas. Ela está preparando os projetos de 2025, que incluem as gravações de um curta-metragem, gravações de um longa-metragem que reúne ficção e documentário e também a finalização da pós-produção do filme Torcedor Solitário.
“2025 vai ser um ano bem interessante para a trajetória da Pé de Coelho, porque é um ano de bastante produção. Agora, no começo de fevereiro, a gente roda um curta metragem, que foi contemplado no edital, que a gente vai rodar, chamada Quanto Tempo Leva Pra Queimar. Logo, em paralelo, a gente está na pós-produção de um longa metragem, chamado Torcedor Solitário, que é uma coprodução junto com a Supernova. E esse filme também é para ele ficar pronto no fim do ano, então tem bastante trabalho agora pela frente nele. Em março e abril, a gente vai rodar um longa metragem, que para nós é muito importante, chamado 101 Mulheres do Brasil, vai percorrer toda a BR 101. Então a gente vai sair aqui do Sul e vai chegar até quase no norte do país, percorrendo toda ela, contando a história das mulheres que trabalham com prostituição na rodovia”, descreve, projeto que une ficção com documentário.
Hoje a produtora atua na parte de conteúdos originais e projetos, mas também publicidade e institucionais. A empresa seguem em paralelo com a organização do Festival Santa Cruz de Cinema, que participa desde a concepção e que chega na 8ª edição em 2025.
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