Sessão extraordinária, convocada pela presidente Nicole Weber (Podemos), começa às 9h30min, no Plenário Vereador Nilton Garibaldi
A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul realiza sessão extraordinária, convocada pela presidente Nicole Weber (Podemos), nesta sexta-feira (17), às 9h30, no Plenário Vereador Nilton Garibaldi, quando aprecia 10 projetos. Entre eles está o projeto de reforma administrativa do Executivo, encaminhado pelo prefeito Sérgio Moraes.
Entre os projetos do Executivo está a alteração do artigo 78 da Lei Orgânica, que limita o número de servidores municipais. Outro projeto prevê a alteração da lei complementar que dispõe a Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Desempenho do Estágio Probatório; outro altera a lei que dispõe sobre a Comissão Permanente de Processos Administrativos e de Sindicância; a que dispõe sobre os quadros de cargos e funções públicas do Município.
Também ingressou o projeto de lei que altera a lei que institui a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de Santa Cruz do Sul; altera a lei que institui a Unidade Central de Controle Interno; altera a lei que cria o Fundo Municipal de Defesa Civil; altera a lei que dispõe sobre a estrutura administrativa do Município; altera as leis que dispõem, respectivamente, sobre Plano Plurianual e sobre as Diretrizes Orçamentárias, e abre crédito créditos especiais de R$ 38 milhões para custear despesas de diversas Secretarias.
Outro projeto de lei do Executivo prevê a abertura de crédito especial no montante de R$ 2.294.623,15 para custear despesas de várias Secretarias. De autoria da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, ingressou o projeto de lei que estabelece prazo para renomeação de servidor cargo em comissão exonerado.
Reforma Administrativa
A reforma administrativa proposta pelo Executivo regula a estrutura administrativa, promovendo a readequação das competências e da organização do Gabinete do Prefeito, do Gabinete do Vice-Prefeito e das Secretarias Municipais.
As principais alterações propostas são: a Secretaria de Administração passa a ser intitulada Secretaria de Administração e Gestão; a Secretaria de Planejamento e Governança passa a ser intitulada Secretaria de Governança e Mobilidade Urbana; a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária passa a ser intitulada Secretaria de Habitação; a Secretaria de Cultura passa a ser intitulada Secretaria de Cultura e Economia Criativa; a Secretaria de Desenvolvimento Social passa a ser intitulada Secretaria de Desenvolvimento Social e Inclusão; a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo subdivide-se em: Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação e Secretaria de Turismo; a Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana passa a ser intitulada Secretaria de Segurança e Trânsito; a Secretaria de Relações Institucionais e Esporte passa a ser intitulada Secretaria de Esporte e Lazer. Está sendo criada a Secretaria de Bem-Estar Animal, que reflete uma meta prioritária da gestão, reconhecendo sua importância na concentração de atos, programas e políticas públicas voltadas ao bem-estar animal. Como órgão autônomo, esta Secretaria terá maior visibilidade e capacidade de implementar ações no âmbito municipal.
Na justificativa do Executivo, exemplifica que a organização interna de cada órgão será composta por Subsecretarias, Diretorias, Assessorias, Departamentos, Divisões, Seções e Unidades. Destaque-se a criação do cargo de Subsecretário, que terá como atribuições a gestão interna de cada área de Governo, a substituição do Secretário Municipal em ausências eventuais e o suporte técnico e administrativo direto ao Secretariado Municipal.
Além disso, propõe-se a desvinculação do Gabinete do Vice-Prefeito do Gabinete do Prefeito Municipal, tornando-o um órgão autônomo e independente. Amedida busca fortalecer a atuação estratégica do Gabinete do Vice-Prefeito em áreas como Defesa Civil e monitoramento das ações do Plano de Governo.
A concentração da Defesa Civil junto ao Gabinete do Vice-Prefeito pretende facilitar a coordenação de planos de ação, implementar medidas preventivas e desenvolver políticas voltadas à prevenção e à resposta a desastres. Esta proposta é especialmente relevante considerando as enchentes que afetaram o estado do Rio Grande do Sul em 2024, destacando a importância desse setor no âmbito municipal.
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