SANTA CRUZ

“Será uma ginástica financeira para chegar ao fim de 2025 com as contas em dia”, atesta o Secretário da Fazenda

Publicado em: 16 de janeiro de 2025 às 07:15 Atualizado em: 16 de janeiro de 2025 às 07:21
  • Por
    Carolina Sehnem Almeida
  • Colaboração
    NÍCOLAS SILVA E LEANDRO PORTO
  • Bruno César Faller destaca ginástica financeira | Nícolas da Silva/Grupo Arauto
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    Profissional avaliou os primeiros dias de gestão em entrevista à Arauto News

    Uma secretaria que não pode parar, resume o titular da Fazenda de Santa Cruz do Sul, Bruno Faller. As medidas iniciais, de cunho burocrático envolvendo assinaturas e trâmites em bancos, além dos pagamentos corriqueiros, fazem parte da rotina da Fazenda, que só até o início da semana já havia pago R$ 33 milhões neste começo de ano, a prestadores de serviços, profissionais, empresas, uma série de compromissos firmados pelo Município e que, portanto, faz com que a pasta não possa parar.

    Mas também desde já tem apresentado desafios, frisou Faller. Ele destacou que houve uma série de recursos cortados para fechar o orçamento montado para 2025 ou previstos somente até a conclusão do contrato, mas que são questões necessárias à comunidade e precisam continuar. Foram cortados R$ 93 milhões do orçamento, anunciou ele. Somente na pasta da Saúde, foi identificada a necessidade de mais de R$ 40 milhões para o orçamento.

    Vamos ter que segurar o freio para efetivamente conseguir pagar”, disse o titular da Fazenda. Ele acrescenta que “será uma ginástica financeira para chegar ao fim de 2025 com as contas em dia e os serviços estruturados no município. Isso vai precisar do apoio de todos secretários para que consigamos ter tranquilidade”, conclamou.

    Para Faller, as questões orçamentária e financeira precisam caminhar juntas. Há uma responsabilização e a equipe da Secretaria trabalha para manter os serviços, mas a grande preocupação, refletiu ele, é iniciar o ano letivo com quadro de professores completo, resolver demandas históricas da saúde, “precisamos focar em áreas específicas e ao longo do ano vamos verificar como se comporta a arrecadação e os repasses estaduais e federais. Nós não estamos dormindo em berço esplêndido”, completou.

    Por isso, deverão ser avaliados os investimentos e as prioridades. São aproximadamente R$ 100 milhões em obras previstas através de empréstimos tomados, apontou ele. “Mas empréstimo não é de graça”, acrescentou, destacando a cautela na priorização das ações.

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