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  • Por
    Maiquel Thessing
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    Cristiano Rosa: da música à fotografia

    Publicado em: 26 de dezembro de 2024 às 19:00
    Foto: Divulgação
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    Natural de Rio Pardo, o profissional tocou 10 anos com sua dupla sertaneja em São Paulo

    O rio-pardense Gelson Cristiano Silva da Rosa, mais conhecido como Cristiano Rosa, é um nome de destaque em diversas áreas da arte na região. Em entrevista ao Grupo Arauto, o profissional de 45 anos destaca sua trajetória como cantor e, atualmente, como fotógrafo.

    Desde jovem, Cristiano teve uma relação profunda com a arte. Ainda pequeno, aos 8 anos, cantou pela primeira vez em um baile no interior de Rio Pardo. Morador da zona rural, seus primeiros contatos com a música eram através de um palco improvisado com um banco e paus de madeira como microfone, sonhando em ser como os artistas que tanto admirava. “Eu queria ser aqueles caras”, relembra. A primeira banda que viu ao vivo foi o Geração 2000, onde foi que o desejo pela música realmente começou a tomar forma.

    Ao se mudar para Santa Cruz do Sul, ele teve a oportunidade de estudar na Escola Duque de Caxias, onde cantou pela primeira vez em público. Com seu violão, interpretou a música “Voando Sem Asas”, de Zezé Di Camargo, um artista que sempre foi uma grande inspiração para ele. Aos 13 anos, durante uma pescaria, escutou pela primeira vez as músicas do cantor, e desde então, Zezé se tornou uma referência, tanto musical quanto estética. “O Zezé, naquela nossa geração, foi uma referência de se vestir, de cabelo. Esse cara era muito interessante”, conta.

    Aos 17 anos, o profissional começou a se envolver de forma mais intensa com a música, quando seus amigos formaram a banda “Garoto dos Sonhos”. Logo, ele passou a cantar com o grupo, ajudando nas apresentações e aprendendo com músicos mais experientes. Com o tempo, ele passou por outras bandas e, em 2000, formou a dupla sertanejaWilliam e Mackenzie”. Os dois seguiram para São Paulo, onde, após muitos desafios, conseguiram crescer no cenário musical. Foram 10 anos de muitos shows e aprendizado. “Para quem é do sertanejo, a melhor área que tem hoje é São Paulo. Você só não toca lá se não quiser”, afirma.

    Em São Paulo, a dupla gravou o primeiro CD e, em um ano e meio, já estava em uma gravadora, tocando nas principais rádios com a música “Enquanto a chuva cai”. Porém, o mercado da música, principalmente o sertanejo, passou por transformações que afetaram diretamente a carreira dos músicos. O surgimento do sertanejo universitário foi um dos principais fatores que fez a dupla parar, já que o estilo clássico estava perdendo espaço. De volta ao Sul, Cristiano continuou sua carreira musical, participou de outras bandas e até seguiu sua jornada como cantor solo sob o nome de “William Camargo“. No entanto, aos poucos foi se afastando do mundo da música profissionalmente.

    Foi então que ele encontrou uma nova paixão: a fotografia. “Eu sempre tive um jeito peculiar de olhar as coisas, diferente das outras pessoas”, destaca. Junto com sua esposa Katiany Silva, que também é sua sócia e empresária, ele fundou sua própria empresa de fotografia, especializada em fotos corporativas. Hoje, ele atende grandes empresas, como fumageiras, multinacionais e prefeituras.

    Porém, Cristiano revela que ainda não abandonou completamente a música. Embora não se dedique mais a ela como profissão, ele faz apresentações ocasionais em tributos ao Zezé Di Camargo e Luciano, que continuam sendo suas grandes inspirações.

    Para acompanhar o trabalho de Cristiano, basta acessar o Instagram @cristianofotografia ou entrar em contato pelo número (51) 9 9630-1254.

    Foto: Divulgação