Emily Lara
Expandir a iluminação pública com lâmpadas de LED ao interior também é objetivo da pasta
A Secretaria de Trânsito de Rio Pardo segue trabalhando para melhorar a mobilidade urbana e a infraestrutura do município. Em entrevista ao Grupo Arauto, o secretário Tiago Santos fez um balanço das atividades de 2024 e destacou os planos para o próximo ano.
De acordo com o titular da pasta, um dos principais desafios enfrentados foi a enchente que atingiu o município em maio. As chuvas intensas elevaram os níveis dos rios Pardo e Jacuí, causando alagamentos em ruas e rodovias, o que impactou diretamente o trânsito. Ele destacou que sua equipe trabalhou para garantir o apoio necessário aos motoristas durante a crise climática. “A gente deu o aporte para essas pessoas, para que elas conseguissem fazer a logística. Nós estivemos quase 24 horas por dia correndo e auxiliando as pessoas”, afirmou.
Segundo Santos, ao longo da gestão, importantes intervenções em mobilidade urbana foram realizadas no centro da cidade, onde o fluxo de veículos e pedestres é intenso. Obras como a instalação de lombadas elevadas, guarda-corpos e novas faixas de segurança foram feitas. Além disso, a sinalização foi reforçada para facilitar a orientação tanto de moradores quanto de visitantes.
Por ser uma cidade histórica, com ruas estreitas e diferenciadas, as características das vias continuam sendo um desafio, impedindo a ampliação de espaços para estacionamentos. “A gente faz um estudo, analisa, e nessas ruas de maior dificuldade de fluxo, porque elas são estreitas, a gente viabiliza carga e descarga e estacionamento 15 minutos. A gente faz esse estudo para implantar esses estacionamentos especiais”, explicou.
Para 2025, a Secretaria de Trânsito planeja expandir a iluminação pública com lâmpadas de LED, projeto que já beneficiou a área urbana e agora será levado para as comunidades do interior. Além disso, a pasta também tem como objetivo criar um novo estacionamento no Centro da cidade e nas áreas próximas, uma demanda histórica da comunidade. “Isso é uma demanda que vem há tempos. Estamos fazendo esse estudo para conseguir colocar, no futuro, em prática esse projeto”, concluiu.
Ouça a entrevista completa:
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