MISSÃO ÁSIA

No Japão, comitiva gaúcha visita infraestrutura de controle de enchentes

Publicado em: 20 de novembro de 2024 às 07:58
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    Assessoria de Imprensa
  • Comitiva do RS visitou o Metropolitan Area Outer Underground Discharge Channel, em Saitama, a “Catedral Subterrânea” | Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini
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    Eduardo Leite e integrantes da missão visitaram estrutura considerada um dos maiores sistemas de controle de enchentes do mundo

    Na sequência da missão oficial no Japão, o governador Eduardo Leite e a comitiva gaúcha visitaram, nesta quarta-feira (20), o Metropolitan Area Outer Underground Discharge Channel, em Saitama, conhecido como a “Catedral Subterrânea”.

    A estrutura é considerada um dos maiores e mais avançados sistemas de controle de enchentes do mundo, projetado para proteger a região metropolitana de Tóquio contra inundações causadas por tufões e chuvas intensas.

    A visita incluiu uma apresentação técnica sobre o funcionamento do sistema, que conta com uma série de reservatórios, túneis e turbinas capazes de desviar e drenar grandes volumes de água, reduzindo significativamente os danos causados por enchentes.

    A visita incluiu apresentação técnica sobre o funcionamento do sistema, que tem série de reservatórios, túneis e turbinas | Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini

    “É interessante que possamos observar soluções de engenharia que foram adotadas para contenção de cheias para podermos identificar todas as possibilidades que a engenharia oferece. Essa é uma obra que levou 13 anos para ser feita, fora o tempo de planejamento, com um investimento de quase 2 bilhões de dólares nessas estruturas”, destacou o governador.

    Construída entre 1993 e 2006, a estrutura possui 6,3 quilômetros de túneis localizados a 50 metros de profundidade e é capaz de armazenar e redirecionar cerca de 200 metros cúbicos de água por segundo. Durante a visita, foram apresentados dados que demonstram a eficácia do sistema: entre 2002 e 2020, a “Catedral Subterrânea” ajudou a evitar aproximadamente 1 bilhão de dólar em danos materiais.

    O governador também ressaltou que projetos como este são fundamentais para nortear a modernização da infraestrutura no Rio Grande do Sul e até mesmo mudanças culturais que serão necessárias. A “Catedral Subterrânea” recebe diariamente estudantes de escolas japonesas para que eles conheçam o sistema.

    “O plano Rio Grande contempla não apenas obras de engenharia, sistemas, tecnologia, mas também a educação. Isso é determinante e a gente observa como essa cultura já está muito incorporada na sociedade japonesa. Por isso, temos esse pilar do plano Rio Grande que é justamente focado em educação, conscientização e instrução para a população, para ela estar bem orientada sobre como agir, o que fazer e como atuar em situações de calamidade”, salientou Leite.

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