Construção de estacionamento subterrâneo deve contar com parceria público-privada

A construção de um estacionamento subterrâneo no Centro de Santa Cruz do Sul, um projeto que faz parte do plano de governo do prefeito Sérgio Moraes e do vice-prefeito Alex Knak, deve ser realizada por meio de uma parceria público-privada. A estrutura visa resolver a crescente demanda por vagas de estacionamento e garantir o embelezamento da Praça Getúlio Vargas. 

Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Arauto News, o vereador Serginho Moraes (PL) explicou que a previsão orçamentária de 2025 já inclui uma rubrica destinada à contratação de uma equipe técnica que será responsável pela elaboração do projeto de engenharia necessário para a execução da obra. A empresa contratada irá definir as características do estacionamento, como a quantidade de andares, as dimensões do local e o espaço a ser utilizado.  

“Estamos vendo a possibilidade. Não sei se vai utilizar toda a praça, se vai ser preservado o chafariz. […] Em um primeiro momento se falava em usar a parte de trás da praça, um local mais abandonado”, pontuou.  

Conforme o vereador, a intenção é realizar a obra sem que o município precise comprometer o orçamento municipal. A ideia, segundo ele, é que a empresa vencedora do processo licitatório não só construa a estrutura, mas também tenha a responsabilidade de administrar o local por um determinado período. “O prefeito Sérgio Moraes, na campanha, já dizia: iremos procurar empresas parceiras que façam o projeto, que a gente orce o valor, a obra e troque isso por um período, para que o município não precise tirar o dinheiro do caixa”, explicou.  

O parlamentar afirmou ainda o compromisso da próxima gestão com a realização da estrutura, que deve aliviar o trânsito e a falta de vagas na área central, e também contribuir para a modernização da cidade. “A obra do estacionamento subterrâneo ela vai sair. Não sabemos se já no primeiro ano, se no segundo ano, mas ela vai sair”, completou.  

Lei de Diretrizes Orçamentárias

Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores desta semana, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi aprovado com 25 emendas, totalizando mais de R$ 9 milhões. Em alguns casos, os valores apresentados não são suficientes para realizar as obras, mas servem como base para eventuais aberturas de crédito.

“Colocamos no orçamento um valor, depois o prefeito, quando iniciar o projeto, vai lá e incrementa. Mas a rubrica está aberta e já é possível trabalhar no projeto, para que o próximo ano já tenha um pontapé inicial. A gente abre rubricas com valores pequenos para que isso já conste no cronograma do próximo ano”, explicou.

Ouça a entrevista completa: