De Olho no Agro

Movimento SOS Agro participa de audiência pública em Brasília

Publicado em: 05 de novembro de 2024 às 14:43
  • Por
    Portal Arauto
  • Colaboração
    Agência Câmara de Notícias
  • PRODUTORES RURAIS BUSCAM APOIO APÓS ENCHENTE CAUSAR DANOS | Divulgação
    compartilhe essa matéria

    Discussão busca renegociação de dívidas e linhas de crédito para a próxima safra. Caravana gaúcha acompanhou reunião

    Nesta terça-feira (5) é realizada em Brasília uma audiência pública para tratar de renegociação de dívidas dos produtores rurais gaúchos, numa organização da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a comissão externa que acompanha os danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, ambas da Câmara dos Deputados.

    O Movimento SOS Agro se fez presente e a coordenadora, Graziele de Camargo, em entrevista à Arauto News, frisou da presença de senadores e deputados, e enalteceu a caravana que veio de ônibus do Rio Grande do Sul para explanar e relatar ao Banco Central, Banco do Brasil, BNDES, ministérios, que esses produtores ainda estão sem solução pela falta de capacidade de pagamento trazida pela enchente, pelo endividamento que os produtores ficaram depois do ocorrido.

    Continua o problema. As soluções propostas, alguns produtores captaram, tanto na linha do BNDES quanto medidas provisórias, os produtores com menos prejuízos e pouco mais capacidade de pagamento conseguiram de alguma forma manter a possibilidade de fazer a safra 24/25. A preocupação é com os outros milhares de produtores que aguardam condições de fazer a safra 2024/25. São propostas insuficientes, o fundo garantidor não garante nada”, destacou Graziele.

    O debate atende a pedido do deputado Afonso Hamm (PP – RS) e segundo ele, as ações do governo têm sido morosas. “O Rio Grande do Sul enfrenta, há seis meses, perdas imensuráveis no agronegócio, em decorrência das enchentes que atingiram o estado no mês de maio“, lamenta o deputado, que busca renegociação de dívidas e a oferta de novas linhas de crédito para a próxima safra.

    Leia também