VÍTIMAS DA ENCHENTE

“Nenhuma família vai ficar para trás”, afirma governador do estado

Publicado em: 31 de outubro de 2024 às 18:10 Atualizado em: 31 de outubro de 2024 às 18:48
  • Por
    Emily Lara
  • Colaboração
    Nícolas da Silva
  • Foto: Nícolas da Silva/Grupo Arauto
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    Eduardo Leite participou do ato de entrega das casas temporárias construídas em Rio Pardo

    Nesta quinta-feira (31), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou do ato de entrega das casas temporárias construídas em Rio Pardo. Ao todo, 20 moradias provisórias foram instaladas em um terreno no Bairro Pinheiros, na Cidade Histórica, para abrigar famílias atingidas pelas enchentes, que agora terão um local seguro para morarem.

    Em coletiva de imprensa, Leite ressaltou que diversos municípios do estado apresentaram uma demanda habitacional muito grande. Ele explicou que o governo federal tem o programa Minha Casa Minha Vida, mas ele demanda tempo. Por isso, o estado lançou o programa “A Casa é Sua”, que dá um espaço próprio para as famílias até a construção das moradias definitivas.

    “São temporárias, mas tem qualidade de uma casa definitiva, só é em um tamanho menor, mas que garante para as famílias um espaço digno, confortável e seguro, para elas viverem até que a gente consiga ter a solução definitiva resolvida […] Nenhuma família vai ficar para trás até que a gente tenha as moradias definitivas”, afirmou o governador.

    Leite também destacou que o estado está investindo em prevenção e adaptação para futuros eventos climáticos extremos. Essas ações incluem a implantação de tecnologias para prever desastres naturais, o fortalecimento das respostas das equipes da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, novos botes e helicópteros, além de estudos para desenvolver sistemas de proteção nas cidades.

    “Está muito claro que além de termos uma contribuição ao planeta para buscar retardar essas mudanças climáticas, a gente precisa compreender que o clima já mudou e vai mudar ainda mais, e a gente precisa adaptar a forma como a gente vive para poder conviver com essas novas e mais recorrentes condições do clima”, pontuou.

    As estruturas, de 27 metros quadrados, são semelhantes a contêineres. As casas provisórias possuem cama de casal, sofá, guarda-roupas, mesa, cozinha completa e beliche. Além disso, contam também com banheiro completo e um tanque.

    Foto: Nícolas da Silva/Grupo Arauto