Santa Cruz tem primeiro caso de monitoramento de agressores com tornozeleira eletrônica

A Polícia Civil de Santa Cruz do Sul implementou, nesta terça-feira (15), a primeira tornozeleira eletrônica para monitorar um indivíduo sujeito a medidas protetivas da Lei Maria da Penha no município. O projeto “Monitoramento do Agressor” tem como objetivo combater a violência doméstica. Com essa iniciativa, os agressores passam a usar a tornozeleira eletrônica, enquanto as vítimas recebem um celular com um aplicativo integrado ao sistema de monitoramento, dedicado exclusivamente a essa função. Caso o agressor se aproxime da vítima, o equipamento emitirá um alerta tanto para ele quanto para a mulher e a Brigada Militar (BM), que monitora a situação 24 horas por dia.

Na Terra da Oktoberfest, o monitoramento foi ativado pela primeira vez em um homem de 33 anos, conforme determinação do juiz do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Dr. João Francisco Goulart Borges. O acompanhamento será realizado por um período de seis meses.

De acordo com a responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), delegada Raquel Schneider, a aproximação da vítima é limitada a um quilômetro, distância na qual o primeiro alerta será emitido para a sala de controle da BM, ativando o monitoramento. Se o agressor entrar em um raio de 500 metros da vítima, considerado área de exclusão, uma viatura será imediatamente enviada ao local.