Os problemas de Marilia surgiram em 2022, quando ela estava à procura de ingressos para um festival de música no Rio de Janeiro
Com a chegada de grandes eventos, golpistas intensificam suas práticas para usar a imagem e redes sociais de terceiros. Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Arauto News, a princesa da 38ª Oktoberfest, Marilia Fischer, relata um golpe que tem utilizado a imagem dela para a venda de ingressos falsos.
Os problemas de Marilia surgiram em 2022, quando ela estava à procura de ingressos para um festival de música no Rio de Janeiro. “Eu ia ir ao show do Justin Bieber no Rock in Rio e comprei o ingresso pela plataforma oficial. No entanto, optei por trocar o dia e decidi ir ao show do Coldplay. Consegui comprar o ingresso, tudo certo. Mas, nesse processo de compra e venda, entrei em grupos no Facebook e acabei caindo em um golpe”, relata.
A integrante da corte da Festa da Alegria de 2023 conta que tentou comprar um ingresso de uma pessoa pelo Facebook. Durante uma conversa, ela pediu uma comprovação do perfil. “Essa suposta pessoa me mandou uma foto com seu documento e pediu que eu fizesse o mesmo, e eu fiz. No final, desconfiei e não comprei o ingresso. Eu não perdi dinheiro, mas praticamente perdi a minha identidade”, relembra. Segundo ela, os golpistas também usaram a imagem dela no período da Oktoberfest como princesa.
Algum tempo depois, a verdadeira dona do perfil entrou em contato com a santa-cruzense, pelo Instagram, informando que havia caído em um golpe e que, naquele momento, os golpistas estavam utilizando a imagem e o nome de Marilia. “Eu comecei a receber muitas mensagens no meu perfil e no WhatsApp, tanto pessoal quanto profissional, de pessoas questionando se eu estava vendendo ingressos”, destaca.
Marilia chegou a registrar um Boletim de Ocorrência e denunciou o perfil. No entanto, recebeu diversos e-mails do Instagram informando que a conta não poderia ser excluída, pois não violava nenhuma diretriz da rede social. Diante disso, ela precisou entrar com um processo por danos morais contra o Grupo Meta no ano passado. A conta foi excluída.
Após vencer o processo, o uso indevido do nome de Marília cessou. No entanto, neste ano, com a realização do Rock in Rio, seu nome voltou a ser utilizado em uma nova estratégia. “Agora, as pessoas entram no meu Instagram e percebem que existem dois perfis. Então, elas vêm falar comigo, e eu aviso que é falso. Os golpistas ficam respondendo em comentários de grupos de pessoas que estão à procura de ingressos, dizendo que são meu marido ou minha prima. Eles enviam meu perfil original, mas pedem que as pessoas confirmem o pagamento através do número com o qual estão conversando”, descreve.
Marília alerta que o número utilizado pelos golpistas tem o DDD (11). Para tentar minimizar os casos de golpes vinculados ao seu nome, ela também postou um relato em seu perfil oficial do Instagram.
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