Mobilização ocorreu na manhã desta quinta-feira, na Praça Getúlio Vargas
“A classe dos comerciários é uma classe que já trabalha muito. Trabalhamos todos os sábado, então domingo e feriados não vamos aceitar.” A afirmação da presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Santa Cruz do Sul e Região, Adriana Helfer, deu a tônica da mobilização realizada na manhã desta quinta-feira (3), na Praça Getúlio Vargas, em Santa Cruz.
O ato, convocado pelo Sindicato, reuniu diversos trabalhadores na região central do município. O objetivo é demonstrar o descontentamento com a possível alteração e implementação de carga horária tanto nos domingos, quanto nos feriados. “Os nossos trabalhadores, os nossos profissionais do comércio são contrários a essa posição”, enfatiza.
De acordo com Adriana, muitos profissionais do comércio estão migrando para outros setores, porque não aguentam situações como essa. “Inclusive, os empresários também estão sentindo na hora da contratação. Falou no sábado, muitos desistem. E com o domingo, a situação vai piorar”, analisa.
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A entidade está em estado de greve. Com relação a uma possível paralisação dos empregados do comércio, a presidente do Sindicato explica que no momento não há uma greve, mas a mobilização serve como um alerta. Conforme ela, a entidade segue acompanhando os desdobramentos e não descarta uma greve no futuro. “Se a gente não tiver uma resposta positiva da parte da patronal, pode sim se tornar uma greve. Então a gente já está protegido pelo estado de greve.”
Segundo Adriana, não há necessidade de ampliar o trabalho para os domingos, uma vez que a comunidade teria os sábados para realizar suas compras. A presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Santa Cruz do Sul e Região relata que durante a semana o movimento é fraco, o que demonstra que não é falta de tempo, mas, sim, de dinheiro por parte da população.
Outro argumento para estender o horário de trabalho, de acordo com Adriana, seria a realização da Oktoberfest. Porém, segundo ela, “não tem explicação lógica para isso.” Ainda, afirma que o “o turista que vem para a festa, ele não vai vir comprar no nosso comércio local e [nem] vai levar para dentro da festa sacolas ou compras.”
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