Na contagem regressiva para a Festa da Alegria, sempre é bom remexer no passado e ver o quanto o evento se transformou
Tratei de remexer nossas caixas de fotos impressas em papel, confesso que gosto muito de manuseá-las, ainda que a rinite, nesta época do ano, não me favoreça em nada. Mas fui convicta de que iria me deparar com alguns “achados” de Oktoberfest para compartilhar com vocês, caros leitores.
Dito e feito. As duas primeiras imagens, a aérea do Parque da Oktoberfest e a segunda, que parece ser o início da Vila Típica com as casinhas, bem diferentes do que são hoje, são de 1989. A última, do casal que é símbolo do evento, Fritz e Frida, não consta a data no verso da impressão, mas possivelmente seja do mesmo período.
Em conversa com o colega Pedro Thessing, que há mais de 20 anos é voluntário junto da Coordenação Executiva do Evento, busquei saber qual a percepção das principais mudanças que a Festa da Alegria teve ao longo destes anos todos.
Ele foi além da obviedade que se resumiria se citasse infraestrutura. Como apaixonado pela cultura alemã, citou três: o aumento considerável no uso do traje típico, sem qualquer constrangimento, tanto é que cresceu exponencialmente a quantidade de lojas deste segmento também; a música típica extrapola os dias de festa e ganhou o gosto das pessoas, fazendo parte do dia a dia da comunidade o ano todo. E por fim, motivo de orgulho é a inserção cada vez maior de crianças e de jovens na festa, apreciando a cultura e perpetuando a Oktoberfest em sua raiz.