O amor é antes de tudo uma decisão de fazer o outro feliz e de deixa-lo livre
Mãe e filha estavam caminhando pela praia. Num certo ponto, a jovem, que estava enfrentando muitos problemas no casamento, perguntou: “Mãe, como se faz para manter um amor?”.
A mãe olhou para a filha e respondeu: “Pega um pouco de areia e fecha a mão com força…” A jovem assim fez e reparou que, quanto mais forte apertava a areia com a mão, com mais velocidade a areia escapava entre seus dedos. E então disse: “Mamãe, mas assim a areia cai!”. A mãe respondeu: “Eu sei, agora abra completamente a mão…”.
A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão, ao que ela falou: “Assim também não consigo manter a areia na minha mão!” A mãe, então, concluiu: “Agora pega outra vez um pouco de areia e mantenha na mão semiaberta como se fosse uma colher… bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para dar-lhe liberdade”. A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento. Esse exercício lhe ajudou a entender: é assim que se faz para durar um amor…
Relacionamentos – de todos os tipos – são como areia em suas mãos.
Se você carregá-la com a mão em concha, a areia permanece onde ela está. No minuto que você fecha a mão e aperta com força para segurar, a areia escorre por entre os dedos. Você pode se apegar a alguns grãos, mas a maioria se perderá.
Com delicadeza, respeito e liberdade é provável que um relacionamento permaneça intacto, mas se você segura-lo com muita força, muito possessivamente, o relacionamento se esvai, se perde.
Praticamente todas as pessoas querem ser felizes no amor, mas muitas pensam que isso é coisa de cinema e que o amor verdadeiro é algo utópico. Não é verdade. O amor é antes de tudo uma decisão de fazer o outro feliz e de deixa-lo livre