Entidade festejou no último fim de semana o aniversário, com baile em sua sede social
Quem diria que aquele veraneio, no fim dos anos 50, que levou um grupo de santa-cruzenses a Torres, fosse despertar uma paixão que desencadeasse na formação de uma das principais entidades sociais e esportivas do município. Pois foi na praia, num campo de golfe rústico, no Porto Alegre Country Club, que de modo simples foram apresentados ao esporte. Os santa-cruzenses voltaram de lá apaixonados, entusiasmados para criar uma estrutura por aqui também.
Conseguiram reunir 138 fundadores, emitiram 150 títulos patrimoniais e oficializaram o Santa Cruz Country Club, e em assembleia do Club União assinaram a fundação. Passaram-se 65 anos desta história, mas para o Feed de Negócios, o atual presidente da entidade, Vitor Trevisan, e o vice-presidente, Nédio Cuppini, relembraram esses feitos e projetaram o futuro.
Quando a área foi adquirida para a formação da sede do Santa Cruz Country Club, na época se pensava em um clube campestre, para a família praticar o esporte e passar o fim de semana. Dentre as opções de área, um diferencial para a escolha: o espaço conta com uma bela paisagem e um pôr de sol inspirador. Até constituir o campo de golfe houve, no entanto, tempo de espera, os idealizadores foram visionários. E aos poucos a estrutura foi tomando forma para esse belo complexo que se tem hoje.
Um clube, inclusive, que tem sido um grande alavancador de negócios, aproximando as fumageiras, atraindo empresários e compradores de fumo para a prática do esporte, atestam os dirigentes. Hoje, o Country conta com campo de golfe, uma sede social, todo espaço ao ar livre com paisagem fantástica. Tem espaço de treino, do outro lado da rua, aberto à comunidade, com professores de golfe e equipamentos à disposição, incluive com escolinha de golfe para as crianças, incentivando a prática e novos adeptos.
A entidade também promove competições ao longo do ano. Um deles, inclusive, considerado o maior evento de golfe corporativo do mundo, com a circulação de mais de 1000 pessoas; além do aberto estadual válido pelo ranking gaúcho, e o torneio de inéditos, para atrair novos adeptos. “O golfe vai dos 8 aos 80 anos“, destacaram Vitor e Nédio, destacando ser um esporte democrático e encantador.
Ao longo da sua trajetória, teve grandes feitos também, para relembrar e celebrar. Vitor citou o ano de 1995, quando os diretores adquiriram área maior para transformar o campo de nove buracos em 18. Durou 10 anos este projeto até ser viabilizado. “Em 2004 foi colocada a sede no ponto mais alto do campo, com aquele pôr do sol fantástico”, acrescentou.
Após celebrarem essa trajetória em baile realizado no fim de semana, os gestores traçam as metas para esta e as futuras diretorias. Nédio destaca o foco na implementação de mais sócios para fortalecer o clube. Afinal, querem tirar o estigma de esporte elitizado, esporte para poucos. “Hoje se associa com R$ 100 ao mês e usufrui daquela bela estrutura”, convidam.