Está R$ 1,53 mais barata a Cesta Básica em Santa Cruz. A variação do custo, segundo pesquisa dos cursos de Ciências Econômicas e Relações Internacionais da Unisc, foi de – 0,246% no período de 7 de agosto a 3 de setembro de 2024, passando de R$ 618,26 para R$ 616,73. Dos 13 produtos pesquisados, cinco apresentaram redução e oito produtos apresentaram elevação de preço.

Para a redução do valor total, as maiores contribuições foram da carne bovina (contribuição de – 2,082%), do tomate (contribuição de – 0,754%) e do leite tipo C (contribuição de – 0,293%). Já os vilões, os produtos que frearam uma redução maior da Cesta Básica foram a banana (contribuição de 1,711%), a batata inglesa (contribuição de 0,310%) e o café em pó (contribuição de 0,298%).

A variação acumulada da Cesta Básica desde o início de 2024 é de – 5,962% e, num período de 12 meses, é de 0,211%, uma elevação de R$ 1,30 acima do que custava em setembro de 2023.

96 horas de trabalho

Um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebe no início deste mês de setembro o Salário Mínimo Nacional precisa trabalhar 96,093 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 0,24 horas a menos que o necessário no mês de agosto, atestou a pesquisa coordenada pelo professor Dr. Silvio Cezar Arend.

A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o Salário Mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo DIEESE, o valor do Salário Mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de agosto de 2024, pago no início do mês de setembro, deveria ter sido de R$ 5.142,35 para uma família composta por dois adultos e duas crianças. Com este custo da Cesta Básica Nacional, o Salário Mínimo deveria ser 3,641 vezes maior do que o atualmente vigente.