Conforme explica a enfermeira paliativa do Hospital Ana Nery, Michelle Leal, os serviços focam na pessoa e não só na enfermidade
Os cuidados paliativos são uma abordagem com o objetivo de acompanhar um paciente que tem uma doença ameaçadora de vida, tratando e controlando os sintomas, para que ele possa viver com dignidade e qualidade. Conforme explica a enfermeira paliativa do Hospital Ana Nery, Michelle Leal, os serviços focam na pessoa e não só na doença.
Segundo Michelle, o paciente de cuidados paliativos é acompanhado por uma equipe multidisciplinar composta por enfermeira, médica, assistente social, fisioterapeuta, psicóloga, nutricionista, capelã e farmacêutico. Este grupo realiza uma consultoria com o enfermo, para entender a situação da doença e oferecer alternativas que controlem os sintomas e proporcionam conforto, para que se possa viver melhor.
“Os pacientes acham que é uma sentença de morte, como se estivesse tudo acabado, mas é ao contrário. A gente faz uma abordagem com o paciente, desmitifica essa coisa de cuidados paliativos serem sentença de morte. A gente da um plus no atendimento, pois damos essa consultoria juntamente com a equipe que já está atendendo ele”, explica.
A enfermeira destaca a importância de conhecer a situação de vida do paciente e quem são as pessoas próximas a ele, pois a equipe não trata apenas o enfermo, mas sim toda a sua família. “É importante para a gente que a família se sinta acolhida também, porque toda vez que um familiar adoece, a gente acaba adoecendo um pouco também. A gente se perde”, revela.
O atendimento conta com um suporte psicológico para todas as pessoas envolvidas na doença, com reuniões caso algum familiar precise de ajuda para entender o processo e um telefone corporativo que fica disponível para contato direto com a equipe. “A gente tem essa troca sempre. Uma vez dos cuidados paliativos, eles são sempre dos cuidados paliativos. Toda vez que eles internarem, eu vou receber um alerta lá no sistema que meu paciente internou. […] A gente deixa tudo muito claro para a família, então eles ficam mais tranquilos, calmos, conseguem lidar melhor com o paciente, estão sempre em contatos com a gente”, pontua.
Para a enfermeira, o mais importante é trabalhar para que os pacientes pensem em como viver com qualidade de vida, pois “cuidado paliativo não é sobre morrer, é saber como viver até lá”, expressa.
Michelle conta ainda que uma parte do trabalho envolve discutir sobre as vontades do paciente após a sua morte, se há algum pedido para sua despedida ou algo que queria deixar registrado ou organizado. “A gente vai conversando e fazendo eles lidarem com isso com naturalidade, porque a morte é um processo da vida. A gente sabe que a maioria das pessoas tem medo de morrer, mas a gente pode fazer isso de uma forma tranquila, é um processo da vida. Faz parte do ciclo da vida a morte”, coloca.
Um atendimento oferecido é a Capelania Hospitalar com a capelã Rosângela Hessel, que visa proporcionar apoio espiritual e emocional aos pacientes e seus familiares durante o tratamento médico. “É muito importante, ela faz muita diferença no atendimento e no conforto. A gente tem três tipos de dores: a física, psíquica e espiritual. Ela trabalha muito bem a dor espiritual, o acolhimento. A gente não precisa falar de religião, mas sim sobre a fé”, finalizou.
Notícias relacionadas
Qualidade, confiança e acabamento são as marcas da Mancha Pinturas
Empresa especializada no ramo tem como ponto forte atuação em prédios e condomínios
Nutricionista dá dicas para evitar exageros e manter equilíbrio nas festas de fim de ano
Profissional do Hospital Ana Nery, Sabrina Till afirma que o segredo está na moderação
Empresa santa-cruzense Discovery Bowl conquista mercado asiático de boliche
Os serviços do empreendimento já estão presentes em todos os continentes
Quais recursos nas apostas online ajudam em bancas menores?
Quem aposta com valores baixos precisa ter uma boa gestão de banca. Esse conceito envolve controlar a quantia que disponível