Carlão foca em menos politicagem e mais ações pela comunidade

Nesta quarta-feira (28), Francisco Carlos Smidt, o Carlão, candidato do Partido NOVO, deu sequência nas entrevistas na Arauto News com quem ambiciona governar Santa Cruz do Sul. Ele tem ao seu lado, como candidata a vice-prefeita, Anette Schiemann, também do NOVO.

O que o motiva a concorrer nesta disputa, depois da trajetória consolidada como vereador? O chamamento da comunidade foi apontado em primeiro lugar. Em 1992 também aconteceu assim, quando ingressou na política e se elegeu com 930 votos ao Legislativo. “A voz das ruas, como carinhosamente gostamos de chamar, é um sinal de confiança e não podemos ignorar”, frisou. Nessa caminhada, vê que Santa Cruz pode e deve fazer mais pela sua gente. “Mais para as pessoas e menos para questões partidárias”. Convidado para integrar o partido NOVO, se diz muito feliz nessa caminhada por pensar em Santa Cruz. Mesmo não consolidando a coligação com o Podemos, resolveram firmar a chapa pura e se sente muito bem com sua representante a vice, com reconhecimento empresarial no município.

O momento, destacou o candidato, é especial, porque se está falando do futuro de Santa Cruz, de pessoas, empresas, comércio, indústria. De gerir um município de 135 mil habitantes e orçamento próximo de R$ 1 bilhão. “Santa Cruz pode mais”, reiterou Carlão, a começar pelo enxugamento da máquina. Ele citou ainda a pesquisa de opinião feita junto de Nicole Weber, quando a dupla foi apontada como mais uma opção de voto em Santa Cruz. Ele diz acreditar numa terceira via confiável e com competência e experiência para administrar o município.

Mas ao falar dos planos, o combate à corrupção foi destacado. “Teremos tolerância zero com a corrupção”, resume. Após a investigação do Ministério Público que desencadeou na Operação Controle, o assunto também tem vindo à tona nas entrevistas. “Isso traz um impacto, é um fato que entristece Santa Cruz. Se escuta muito em nível de Brasília, mas não em Santa Cruz. Eu jamais subi na Câmara para dizer que A, B ou C será condenado, isso não cabe a mim, cabe ao Judiciário. Mas não aceito que seja colocado um nariz de palhaço em cada um dia nós como se nada houvesse”, declarou.

Sobre as prioridades de uma gestão, se for eleito, ele destaca a gestão da máquina pública. Rever secretarias, diretorias, cargos de confiança, por exemplo, e o quanto se poderia economizar para aplicar na saúde, vagas de creche, enfim, retorno para a comunidade. Fazer uma estrutura administrativa compatível para atender a comunidade é o que almeja. Na saúde, outro ponto considerado crucial, Carlão defende que seja tratada com responsabilidade, que o serviço seja entregue ao cidadão. “A atenção básica é o alicerce da saúde pública, através dos agentes de saúde, das unidades básicas de saúde. Se alguém vai num posto de saúde, é porque tem uma necessidade, pode até não ser tão urgente, mas não pra esperar 30, 40, 50 dias. Até lá já tomou um chazinho, já se medicou e pode até se prejudicar. Precisa ser mais ágil”, observou.

A finalidade do Poder Público é resolver o problema das pessoas, atestou. “Menos politicagem e mais ações em prol da comunidade”, resumiu ele, em diferentes esferas, seja na área da educação, em saneamento, mobilidade urbana.

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