Menino é portador de Diabetes Mellitus tipo 1 e Rinossinusite Fúngica por Mucormicose. Ele depende de um medicamento chamado Isavuconazol e por isso foi lançada Vakinha online
Davi Pires da Rosa não teve a festinha de aniversário que muitas crianças de sua idade sonham, com brincadeiras e rodeado de amigos. No dia 14 de junho, a chegada dos 11 anos foi no hospital, com uma celebração carinhosamente preparada pelos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, repleta de amor. É no Hospital de Clínicas de Porto Alegre que ele está hoje, à espera de ajuda. O menino é portador de Diabetes Mellitus tipo 1 e Rinossinusite Fúngica por Mucormicose. Hoje, o Davi depende de um medicamento chamado Isavuconazol. A família, de Rio Pardo, lançou uma Vakinha online, para que seja possível custear o remédio, enquanto espera pela liberação do Estado.
O início dessa saga começou em 10 de março deste ano, em Rio Pardo, no Hospital Regional, mas no dia seguinte já fora para a UTI de Venâncio Aires com o quadro de cetoacidose diabética. Atualmente, Davi está acompanhado da mãe, Jéssica, na capital gaúcha. Com a doença foi identificado comprometimento do seu crânio, cavidades nasais, e devido a essa lesão fúngica ele perdeu sua visão. Passou por uma cirurgia na cabeça e uma no nariz.
A mãe relata que Davi, antes de ser detectada a doença, emagreceu muito rápido, mesmo comendo muito, pois sentia muita fome, e tomava muita água, argumentando muita sede. “Reclamava de dores na barriga, em princípio eu suspeitava que poderia ser intolerante à lactose ou a glúten, já que ele consumia muito pão e muito leite. Foi quando a médica pediu para fazer exames e no de urina deu alteração. Foi aí que eu comecei a desconfiar de que ele poderia ter diabetes”, frisou Jéssica, lembrando que uma semana antes dele ser internado, reclamava muito de dores na cabeça.
Mãe e filho estão sozinhos desde março em Porto Alegre, e foi na casa de saúde da Capital que descobriram o fungo que fez com que Davi perdesse a visão. “Tô nessa luta desde março, Davi só aceitava eu como companhia, então não revezei com ninguém, estou aqui direto. A pior fase do Davi eu estive sozinha com ele no hospital. Quando ele teve uma parada cardiorrespiratória achei que tinha perdido meu filho, quando o médico veio me dizer que não teria mais o que fazer e avisar os familiares em relação à doença do Davi foi o pior”, relata a mãe.
Ajude o Davi
A família moradora de Rio Pardo clama por ajuda. Somente com o remédio, que ele precisa tomar por tempo indeterminado, que o quadro de saúde vai melhorar. “Fizemos a vaquinha com intuito de arrecadar o valor ou se alguém tiver o remédio que não esteja usando mais e quiser nos doar. Isso vai garantir de nós irmos para casa e continuar o tratamento. Para o Davi deixar o hospital depende exclusivamente desse remédio”, argumenta a mãe, que estima a necessidade do valor de R$ 25 mil mensais, até o Estado liberar judicialmente. A Vakinha “Todos pelo Davi” pode ser acessada clicando aqui. Doações pelo Pix também podem ser feitas: 03129652060.
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