Asfalto de Vila Progresso exige prudência

“Vai ser igual Rincão da Serra quando tiver totalmente pronto.” A constatação é de Catia Petry, que mora em linha Sítio, com propriedade nas margens da estrada geral que está recebendo o asfalto em Vila Progresso. Não há qualquer dúvida quanto aos avanços que a obra traz à localidade, mas o que chama a atenção de muitos moradores é, especialmente, a necessidade de educação no trânsito. O excesso de velocidade combinado com a falta de acostamento pode facilitar a ocorrência de acidentes. 

“A gurizada (passa) empinando agora, fazendo pegas. Ao sair da nossa entrada temos que cuidar, pois do nada vêm os carros voando, antes não era assim. Caminhões também se aproveitam que agora não precisam mais reduzir tanto a velocidade”, desabafa Catia, que cogitou, com o marido, conversar com as autoridades para solicitar a instalação de redutores no trecho, para inibir quem não respeita as placas. Especialmente agora com o início das aulas e o aumento de circulação de crianças nas margens da estrada. Outra moradora, que preferiu não se identificar, caminhava no asfalto quando foi abordada pela Redação do Nosso Jornal. Ela também observa a alta velocidade dos veículos e a falta de respeito à sinalização. Com pouco acostamento, a moradora se viu obrigada a andar muito próximo ou, em alguns pontos, dentro da pista.

MAIS CUIDADOS
O asfalto de Vila Progresso foi um sonho da comunidade e hoje é realidade. Mas para que esta alegria não seja transformada em tragédia, alguns cuidados precisam ser adotados tanto pelos motoristas que usam o trecho, como pelos pedestres, que caminham no pouco acostamento da via. A Brigada Militar de Vera Cruz recomenda que os pedestres permaneçam com a mesma atenção e sempre que possível evitem a circulação durante o período noturno, quando a visibilidade fica menor. Aos motoristas, a orientação é a mesma que a dos pedestres e, principalmente, que não utilizem as condições melhores que a via proporciona para aumentar a velocidade, pois, segundo a BM, o asfalto serve para melhorar a trafegabilidade e não desgastar tanto o automóvel, mas não para aumentar a velocidade da via, que permanece a mesma, em 60 quilômetros por hora.

A matéria na íntegra você acompanha na edição impressa do Jornal Arauto deste sábado.