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Manual da adoção descomplicada: advogada lança guia para futuros pais adotivos

Publicado em: 18 de julho de 2024 às 14:06 Atualizado em: 18 de julho de 2024 às 15:27
  • Por
    Emily Lara
  • Colaboração
    Bianca Mallmann
  • Foto: Paola Severo/Grupo Arauto
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    Karina Menegheti traz dicas sobre o processo para quem quer adotar uma criança e também compartilha experiências próprias

    Descomplicar o processo de adoção. Esse é o objetivo do livro escrito por Karina Menegheti. O “Manual da adoção descomplicada” está disponível em versão digital e, em breve, também impresso. No livro, a escritora, advogada e professora de direito da família e infância traz dicas sobre o processo para quem quer adotar uma criança e também compartilha experiências próprias.

    Em entrevista ao Rádio Revista, na Arauto News, a advogada contou que a ideia de escrever um livro sobre o tema e criar o perfil @adocao.descomplicada nas redes sociais surgiu a partir de uma experiência própria. Karina é mãe adotiva de duas crianças e no início, teve muitas dúvidas sobre por onde começar a encaminhar o processo. “Essa solidão, todas as dúvidas que surgem durante essa espera, todo o peso social da discriminação. Então isso tudo era muito tenso e enchia nossas cabeças com dúvidas e onde buscar essas respostas”, revelou.

    No livro, a autora aborda a burocracia de um processo de adoção de uma forma mais simples, explicando os passos que devem ser tomados, os desafios enfrentados pelo caminho e as principais dúvidas, oferecendo suporte jurídico e emocional em cada etapa. “Esse livro não foi escrito para profissionais. Ele é um livro para quem decidiu adotar e não sabe nem por onde começar. [..] A ideia é conversar com essa pessoa que está pensando em adotar e não sabe por onde caminhar, trazer todas essas dúvidas iniciais de um aspecto humano”, disse.

    Karina ficou anos na fila para adotar seus dois filhos. Ela afirmou que ter um manual de suporte teria facilitado o processo na época. “Eu queria ter tido a oportunidade de ter isso, porque quando eu resolvi entrar na fila foi tudo descoberto na internet. […] Em cada lugar é de um jeito, as explicações são desencontradas, às vezes a angústia é tanto e aquilo vira um turbilhão na sua cabeça. Eu produzi um material que eu gostaria de ter tido realmente ele na mão quando eu resolvi entrar na fila da adoção. Teria sido mais simples ou menos angustiante a caminhada”, concluiu.

    Escute a entrevista completa: