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Tarde para valorizar saúde, autoestima e união feminina em Vera Cruz

Publicado em: 05 de julho de 2024 às 16:05
EVENTO REUNIU MAIS DE 250 MULHERES NO CLUBE VERA CRUZ | GRUPO ARAUTO
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Evento acolheu caravanas de outros municípios para tratar de saúde íntima, exercícios físicos e empoderamento

O tempo frio e chuvoso da tarde desta sexta-feira (5) não  impediu mais de 250 mulheres de prestigiarem a segunda edição do evento “Somos todas uma só”, no Clube Cultural e Esportivo Vera Cruz. Palestras e oficinas promovidas pela Prefeitura de Vera Cruz, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e parceria da Emater/RS-Ascar e Afubra, buscaram enaltecer  objetivo o empoderamento feminino, a autoestima, a prevenção da violência contra as mulheres, tanto da cidade como do interior, e o fortalecimento da união das mulheres.

Na programação, a fala de Polliana dos Santos, fisioterapeuta pélvica, sobre a saúde íntima, sexualidade e os tabus que cercam esse tema; Rogério Kappel, educador físico, sobre a importância da prática de exercícios; Margaret Hassler e Caroline Wachter, da Unidade Holística Girassol, sobre o empoderamento feminino e a autoestima, abrilhantaram a tarde, que ainda teve sorteio de brindes, chá e apresentações culturais dos grupos Frohtanz, de Vera Cruz, para a dança germânica, e Elas Encanto, de Sinimbu.

Na abertura, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Leci Kobs, falou das tantas conquistas das mulheres, mas salientou que “a luta continua, nos unimos para que todas as mulheres sejam respeitadas, tenham voz em todas as áreas da sociedade. Cada uma de nós de forma isolada age por si só, mas juntas, somos todas uma só“, enalteceu.

A pastora Marli Daltein Schmidt transmitiu sua mensagem, quase uma sacudida na plateia. Com exemplos simples, mostrou sobre a dependência financeira que muitas mulheres, donas de casa, possuem em relação ao marido. Ou das tantas atribuições domésticas para além da jornada de trabalho que normalmente lhes compete. Falou sobre liberdade, desejos. Questionou se para ser feliz, a mulher precisa ser mãe,ou precisa necessariamente ter um companheiro. Destacou a particularidade de cada mulher e a liberdade para que faça suas escolhas.

Para buscar mais conhecimento e multiplicá-lo no Grupo de Mulheres Rurais Mãos que Trabalham, de Vila Progresso, Schirlei dos Santos, 38 anos, participou da programação e elogiou o evento, possibilitando levar informação para as companheiras do grupo assistido pela Emater/RS-Ascar e que não puderam comparecer. A segunda edição, nesse ano, teve como objetivo, também, arrecadar livros para a Biblioteca de Sinimbu, que foram perdidos por conta da enchente.

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