Vereador está afastado do Legislativo por conta de denúncias após a realização da Operação Controle
Os vereadores Nicole Weber (Podemos) e Leonel Garibaldi (Novo) protocolaram, nesta terça-feira (2), um pedido de cassação do mandato do vereador afastado Henrique Hermany (Progressistas).
O parlamentar é um dos denunciados da Operação Controle, por conta de 17 crimes, entre eles peculato, organização criminosa e fraude em licitações. A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) em março deste ano em Santa Cruz do Sul.
A partir da assinatura do documento, inicia-se um prazo de 90 dias para conclusão do processo de cassação. Se cassado, Henrique Hermany permanecerá inelegível por oito anos. Ele ainda pode optar pela renúncia para não enfrentar o processo.
“Acredito que seja o curso natural do que está acontecendo hoje. Muitos até entenderam que ontem já era a cassação do vereador afastado Henrique, mas na verdade era a votação do relatório final e que apresenta penas muito brandas”, afirma Nicole Weber.

Foto: Nícolas da Silva/Arquivo/Portal Arauto
Procurado pelo Portal Arauto, Henrique Hermany se manifestou através da seguinte nota, que segue na íntegra: “É uma pena que a pauta desses dois continua sendo, apenas, me atacar e falar mal de mim, e nada de propositivo para a comunidade. O dia que eles fizerem 1% das minhas realizações, poderão sentir o orgulho que tenho em fazer política. Aliás, mesmo afastado da Câmara, nesses seis meses, busquei mais recursos para a saúde do que eles a vida toda.”
Relembre: Operação combate fraude em licitações e contratos de Santa Cruz
Próximos passos
Na próxima segunda-feira (8), o pedido de cassação será colocado em votação na Câmara de Vereadores. Para ser aprovado é necessário de maioria simples. Nicole e Garibaldi, que protocolaram o documento, não votam. A decisão ficará a cargo dos suplentes.
No entanto, os vereadores se mostraram otimistas quanto a aprovação. Segundo eles, o material é bem semelhante ao já apresentado aos parlamentares no relatório final da Comissão de Ética e que foi aprovado nessa segunda-feira (1º) por 12 votos a favor e 4 contra.
Ainda de acordo com Nicole e Garibaldi, há um acréscimo de sete testemunhas que foram arroladas no material desse pedido. “Eu espero que sejam feitas as melhores avaliações por nossos pares, porque não depende apenas da nossa avaliação, e que se tome a melhor decisão possível e cabível para Santa Cruz do Sul”, salienta Garibaldi.
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