Economia

Presidente da ACI avalia como insuficientes medidas de apoio anunciadas até agora

Publicado em: 18 de junho de 2024 às 14:27
  • Por
    Emily Lara
  • Colaboração
    Eduardo Wachholtz
  • Foto: Eduardo Wachholtz/Portal Arauto
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    Segundo Ario Sabbi, os empresários estão lutando para manter seus negócios e garantir o emprego dos seus trabalhadores

    Durante evento da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul realizado nesta terça-feira (18), o presidente da entidade, Ario Sabbi, expressou preocupação com as medidas de apoio anunciadas até agora pelo Governo Federal para enfrentar as consequências das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul no mês de maio. Segundo Sabbi, as políticas públicas propostas são insuficientes para atender às necessidades dos empreendedores locais.

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    Sabbi destacou que as cheias deixaram um rastro de destruição e os empresários estão lutando para manter seus negócios e garantir o emprego dos seus trabalhadores. O cenário econômico é o que mais preocupa o presidente. “Teremos consequências mais para frente, porque o nosso estado foi devastado. A arrecadação caiu 25%, isso é sinal que a produção também caiu. Isso vai refletir na arrecadação de impostos, nos salários, no consumo. O próximo ano vai dizer muito do que foi esse 1º de maio de 2024”, disse.

    Referente às políticas públicas anunciadas pelo Governo Federal, Sabbi classificou como insuficientes. Ele salientou a importância de um suporte financeiro para a recuperação dos negócios. “O que veio do Governo Federal até agora são migalhas perto daquilo que precisamos. Você antecipar benefícios que já eram do trabalhador. Tem que vir dinheiro novo, uma assistência muito maior do Governo Federal”, afirmou.

    Ele colocou ainda que a logística, que foi severamente afetada no mês de maio, tende a se normalizar gradualmente, dependendo das condições climáticas. No entanto, o presidente da ACI ressaltou a importância de medidas preventivas para evitar futuras catástrofes. “Infelizmente nós temos que pensar em o que fazer a partir de agora para não estarmos nesta situação novamente. Aí parte das esferas municipais, estaduais e federais viabilizar a dragagem dos rios”, concluiu.