Mata ciliar reduz a velocidade da água e auxilia na retenção de sedimentos
Pesquisadores da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) estão explorando medidas para mitigar os efeitos das enchentes futuras na região. Uma das soluções em destaque é a ampliação do pagamento por serviços ambientais. De acordo com o professor Markus Erwin Brose, imagens aéreas destacaram que os produtores participantes do Programa Protetor das Águas sofreram menos danos do que os demais.
De acordo com o pesquisador, a mata ciliar reduz a velocidade da água e auxilia na retenção de sedimentos. “Há necessidade de pensar no conjunto do Rio Pardinho, que, por sua vez, tem que ser pensado dentro do Rio Pardo. A reconstituição, a qualificação da bacia, no sentido amplo da palavra, tem que ser a nossa preocupação. Não adianta cada um pensar individualmente, temos que pensar a bacia”, disse.
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Professor e presidente da Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo (Agepardo), Marcelo Luis Kronbauer também falou sobre o tema durante a abertura da Semana do Meio Ambiente de Santa Cruz. Os dois especialistas concordam que medidas como o pagamento por serviços ambientais podem incentivar os produtores a conservar e restaurar a vegetação ciliar, contribuindo assim para a redução dos impactos das enchentes na região.
“O que ficou muito marcado quando a gente comparou o antes e depois no Rio Pardinho foi perceber o quanto a vegetação ciliar é importante. A gente viu que áreas de proteção de cinco metros foram levadas, não sobrou. Locais com faixa de 15 metros ou mais resistiram. A gente percebe que a mata ciliar cumpre a sua função, que é de frear o escoamento da água. Ela tem um papel importante na dinâmica de escoamento da água na bacia, reduzindo a velocidade da água e retendo sedimentos”, falou Marcelo Kronbauer.
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