Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. Tudo vale a pena se a alma não é pequena. Quem quer alcançar novos horizontes tem que estar disposto a enfrentar desafios. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu.
A sabedoria não está apenas em acumular conhecimento, mas em saber quando é o momento de deixar para trás o que já não nos serve mais. Muitas vezes, nos apegamos ao conhecido, ao confortável, às rotinas que nos dão uma falsa sensação de segurança. No entanto, essas mesmas rotinas podem nos impedir de crescer, de explorar novas possibilidades e de nos descobrir verdadeiramente.
Há um poder transformador em ousar. Ousar sonhar, ousar mudar, ousar enfrentar o desconhecido. A travessia de que falamos é essa coragem de se lançar ao novo, de enfrentar nossos medos e de superar os limites que muitas vezes nós mesmos impomos. É nesse processo que nos tornamos verdadeiramente sábios, pois aprendemos a nos adaptar, a crescer e a evoluir.
Tudo vale a pena se a alma não é pequena. Isso significa que, para vivermos plenamente, precisamos ter uma alma grande, aberta a experiências, a aprendizagens e a transformações. Não podemos nos contentar com uma vida medíocre, com uma existência limitada pelo medo ou pela conformidade. Precisamos buscar o extraordinário, o que nos faz sentir vivos, o que nos desafia e nos engrandece.
Quem quer alcançar novos horizontes tem que estar disposto a enfrentar desafios. Esta frase nos lembra que a verdadeira sabedoria e crescimento vêm muitas vezes através da superação de dificuldades. O caminho pode ser árduo, pode exigir sacrifícios, mas é através dessas experiências que encontramos a nossa verdadeira força. A dor faz parte da jornada, mas é ao enfrentá-la que descobrimos nosso verdadeiro potencial.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu. Esta metáfora nos ensina que, mesmo nos momentos de maior perigo e incerteza, há beleza e propósito. O mar, com todas as suas tempestades e profundezas, também reflete o céu, a vastidão e a infinidade de possibilidades. Assim é a vida: cheia de desafios, mas também repleta de oportunidades para quem tem coragem de navegar por suas águas.
Que possamos, então, abraçar a sabedoria que vem com a travessia, com a mudança e com a coragem. Que tenhamos a alma grande, pronta para enfrentar os desafios e explorar novas fronteiras. Que saibamos que a dor faz parte do crescimento e que, ao superá-la, encontramos nosso verdadeiro eu. E que nunca nos esqueçamos de que, mesmo nos momentos mais difíceis, há sempre beleza e luz, refletindo nosso potencial infinito.
