A solidariedade se tornou o pilar de esperança em diversas localidades do Rio Grande do Sul desde o início das enchentes que assolaram mais de 300 município gaúchos. Na Prainha do Vale, localizada em Faxinal de Dentro, no interior de Vale do Sol, não é diferente. Entre os moradores que enfrentaram os desafios das águas revoltas do Rio Pardo, está Arivaldo Roos, conhecido como Branco, aos 80 anos de idade.
Ele é testemunha antiga das variações do rio, mas compartilhou que dessa vez foi diferente. “Eu não queria sair, pois nunca subiu tanto. Vieram me buscar e avisaram que era a última chamada. Eu estava em cima da cama com uma garrafa de água e um salgadinho. Se eu não tivesse saído, talvez eu não estaria mais aqui“.

Arivaldo Roos, aos 80 anos, um dos voluntários em Vale do Sol | Foto: Prefeitura de Vale do Sol/Divulgação
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O reconhecimento do morador, que agora também é um voluntário pela reconstrução, estende-se à equipe de voluntários e ao prefeito Maiquel Silva, que lideram os esforços de limpeza e fornecem apoio com água e mantimentos. “Que coisa boa ter pessoas dispostas a ajudarem. Fico muito feliz“, expressa Branco.
As doações em Vale do Sol estão sendo centralizadas nos ginásios Pinhal Trombudo e Cipriano. Itens como botas de borracha, produtos de limpeza e higiene, luvas e panos são bem-vindos. Apesar de não haver mais desalojados em abrigos oficiais, a realidade pós-enchente ainda requer cuidado e atenção. Estima-se que cerca de 300 pessoas estejam alojadas na casa de parentes e amigos, algumas dedicadas à limpeza das residências afetadas, enquanto outras enfrentam o risco de deslizamentos em encostas.

Mutirão formado na Prainha do Vale | Foto: Prefeitura de Vale do Sol/Divulgação
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