Empresária Luana Closs fala sobre a descoberta e a relação com o filho, João Antônio
Nesta terça-feira (2) é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data visa reforçar a importância das informações e do conhecimento a respeito do Transtorno do Espectro Autista (TEA), tanto daqueles que recebem o diagnóstico como da sociedade em geral.
A empresária da área estética, Luana Closs, é mãe de João Antônio Closs Xavier, de 5 anos. O pequeno recebeu o diagnóstico de TEA após alguns episódios que chamaram a atenção da família e ligaram "sinais de alerta". "O JA, que é como o chamamos, sempre foi uma criança tranquila, risonha e muito sociável. Até os dois anos teve todos os seus desenvolvimentos para a idade normais", relembra. No entanto, segundo Luana, a partir dos dois anos e meio algumas coisas começaram a mudar. "Ele passou a ter momentos que parecia que não nos ouvia ou como se não fosse importante a ele. Esses momentos começaram a se intensificar. Então ali que eu acendi um sinal de alerta."
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Já mais atenta aos sinais, a empresária foi pesquisar na internet e, assim, se deparou pela primeira vez com a palavra autismo. Depois de ler e buscar entender um pouco mais, Luana compartilhou com o marido e juntos iniciaram observações ainda mais atentas ao comportamento do filho. Conforme a venâncio-airense, dois momentos foram marcantes para a família. O primeiro em um aniversário de um familiar. "Na hora do parabéns o JA começou a chorar como se estivesse machucado e pedia para ir embora. E outro em uma viagem até os bisavós que moram em Santa Catarina. Temos contato direto, mas quando chegamos lá ele teve uma crise a qual não queria ver ninguém e queria a todo custo voltar para casa", comenta.
Após os episódios Luana e o marido foram buscar orientações da pediatra de João Antônio, que sugeriu que a família buscasse um neuropediatra. Após duas consultas com intervalo de seis meses de avaliação, o pequeno recebeu o diagnóstico de TEA grau de suporte 1. "O diagnóstico mudou nossa vida, mas digo isso porque nos trouxe auxílio sobre como lidar com o JA. O laudo nos trouxe tranquilidade, pois com ele aprendemos novamente a reconhecer nosso filho, entendê-lo e sermos os melhores amigos dele."
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Luana explica que atualmente o filho realiza terapias semanais e também frequenta o CTG Chaleira Preta. "A dança trouxe a ele uma segurança como criança e seu desenvolvimento social mudou completamente devido frequentar o CTG. O JA é uma criança comum. O TEA acabou se tornando uma característica dele, que vem se tornando o diferencial dele, a sua individualidade. TEA não é rótulo, não tem cara, vejo como uma característica e uma das mais lindas posso dizer", salienta.
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