Mensagem do dia

Redefinindo o cansaço: a arte de cultivar o que nos faz bem

Publicado em: 18 de março de 2024 às 08:47 Atualizado em: 12 de abril de 2024 às 08:21
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Essa mensagem é para você que é um cansado crônico

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Essa mensagem é para você que é um cansado crônico. Que acorda com a sensação de ter corrido meia maratona enquanto dormia.
Nem sempre o cansaço é por fazermos muita coisa, mas por fazermos pouco do que nos faz bem.
Eu sei que a primeira conclusão parece ser: eu estou fazendo coisas demais. Mas e se olhássemos por outra perspectiva? Será que não estamos fazendo pouco do que nos faz bem?
A vida adulta nos engole, eu sei. Responsabilidades, boletos, tarefas sem fim. A grande questão é que quanto MAIS coisas temos a fazer, MAIS precisamos nos abastecer.
Seu cansaço pode ser a ausência de si.
De um momento de calma.
De uma atividade que abastece.
De uns minutos de conexão consigo.
De fazer algo que gosta com frequência.
E esse papo não é exclusivo pra quem tem o privilégio ou o mérito de ser dono/a da própria agenda, não. Pra dar conta de tudo (ou melhor, muito), é necessário estarmos inteiros e dispostos.
É como a bateria de um celular. Se você só utiliza o aparelho pra fazer ligação e mandar mensagem, pode carregá-lo pouco. Mas se tem vários aplicativos em uso ao mesmo tempo, precisará colocar na tomada mais vezes.
Quando começamos a fazer mais do que nos faz bem, a vida ganha uma nova cor. O cansaço dá lugar à energia, a tristeza à alegria, e o peso nos ombros se transforma em asas que nos permitem voar. Não é mágica, é apenas a nossa natureza respondendo ao que verdadeiramente nos faz bem.
Para pra refletir: o que realmente te faz bem? O que te faz sentir vivo, energizado, e pleno? E, mais importante, quanto do seu tempo você tem dedicado a isso?
Lembre-se, cuidar de si mesmo não é egoísmo, é essencial. Permita-se fazer mais daquilo que te faz bem. Talvez, assim, descubra que a chave para vencer o cansaço não está em fazer menos, mas sim em fazer mais daquilo que realmente importa.
Que possamos encontrar o equilíbrio entre deveres e prazeres, e que nunca nos esqueçamos de alimentar nossa alma com o que verdadeiramente nos faz feliz.