Manifestações foram realizadas durante abertura da 22ª Expoagro Afubra
A regulamentação de cigarros eletrônicos voltou a ser tema de debates durante a 22ª edição da Expoagro Afubra, que ocorre até sexta-feira (22), em Rincão Del Rey, em Rio Pardo.
Gerente de assuntos regulatórios da BAT Brasil, Iuri Esteves acompanhou a manifestação do deputado estadual Edivilsom Brum sobre o tema e destaca que trata-se de uma pauta associativa muito forte entre Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e outros representantes das indústrias e dos produtores rurais. “Com a regulamentação, a gente enxerga que terá um benefício na questão de aumentar a produção do tabaco para atender esta demanda de nicotina. Essa demanda de nicotina não é somente para o cigarro eletrônico e para o tabaco aquecido, mas também para a indústria farmacêutica”, salientou.
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Conforme Iuri Esteves, com a proibição vigente nos dias de hoje, o que as empresas e associações enfrentam é, na verdade, uma dificuldade em atrair investimento para a região. “A prefeita Helena Hermany é muito vocal em dizer que já foi conversar com a Anvisa e defende o fumicultor com uma nova forma de aumentar sua produção, melhorar a qualidade de vida e consequentemente aumentar também a renda do produtor rural. É isso que essa regulamentação vai trazer e também vai dar segurança para o consumidor que hoje consome produtos que não tem nenhuma procedência e nenhum controle de qualidade”, falou.
Com relação a números que demonstram o impacto da proibição, o gerente de assuntos regulatórios da BAT Brasil salienta que um estudo realizado por uma federação de Minas Gerais demonstra que, somente em impostos de importação, não são arrecadados cerca de R$ 2,2 bilhões. Além disso, caso houvesse a regulamentação, mais de 150 mil novos postos de emprego seriam gerados.
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“Isso conta toda a cadeia produtiva do tabaco, também na parte de industrialização e na parte de venda no ponto final. Então temos números que corroboram com a necessidade de regulamentação deste produto. A Anvisa proibiu em 2009 e desde lá a ciência evoluiu bastante e vem trazendo evolução para este tipo de produto”, argumentou.
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