Edivilson Brum (MDB) discursou sobre o tema na cerimônia de abertura do evento, realizada na manhã desta terça-feira, em Rio Pardo
Na manhã desta terça-feira (19), teve início a 22ª edição da Expoagro Afubra, um dos eventos mais importantes do setor rural no Brasil. Com a presença de autoridades regionais, estaduais e nacionais, além de lideranças do agronegócio, a cerimônia de abertura, que ocorreu por volta das 9h30min em Rincão Del Rey, Rio Pardo, contou com discursos que abordaram temas cruciais para o desenvolvimento do campo. Um dos discursos que chamou a atenção do público foi o do deputado estadual Edivilson Brum (MDB), que abordou a questão dos dispositivos de tabaco aquecido, mais conhecidos como cigarros eletrônicos.
O deputado retirou do bolso um dispositivo de tabaco aquecido e iniciou sua intervenção destacando a falta de controle fitossanitário sobre o produto, ressaltando que milhões de brasileiros consomem o cigarro eletrônico sem saber sua procedência ou os potenciais danos à saúde. Ele propôs a regulamentação desses produtos no Brasil, com um controle adequado por parte das autoridades competentes.
"O malefício à saúde pode diminuir em mais de 50% com laboratórios certificados, então por que não se legaliza, por que que não se gera emprego, renda, oportunidade e dignidade para os produtores?", questionou o deputado.
Leia também: Solenidade dá início à 22ª Expoagro Afubra, em Rincão del Rey
Além disso, Brum levantou uma preocupação em relação ao contrabando de tabaco no país, apontando que quase metade do tabaco fumado no Brasil é proveniente do mercado ilegal, o que resulta em perdas de impostos e oportunidades para a economia nacional. "Nós podemos legalizar ele no Brasil com controle fitossanitário. Aqui no Brasil há interesses diversos, assim como há uma ineficiência completa, infelizmente, na fiscalização das fronteiras, e quase 50% do nosso tabaco fumado é contrabandeado", afirmou.
O deputado também fez um apelo aos representantes do governo federal presentes no evento, como o representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Milton Fornazieri, e Edegar Pretto, presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para que leve ao governo federal essa preocupação e promova medidas que garantam a geração de emprego, renda e oportunidades no setor, enquanto o tabaco continuar sendo legalizado no país.
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