A servidora pública Cláudia Regina da Silva, de 44 anos, encontrou uma forma de ajudar a comunidade
Foi através do esporte que a servidora pública Cláudia Regina da Silva, de 44 anos, encontrou uma forma de ajudar a comunidade. Nascida em Santa Cruz do Sul, ela cresceu no Bairro Bom Jesus até a família ir morar no Bairro Harmonia. Na época, o loteamento novo não tinha opções de lazer e a família tinha oito filhos.
O pai, que era juiz de futebol, capinava a área próxima do antigo matadouro para fazer um campo e organizava os jovens da região em jogos. Ela, mesmo sendo uma das únicas meninas, sempre esteve presente. “Já ouvi muitas coisas, o que eu quero jogando, vai lavar uma louça, mas a gente permaneceu”, conta. Não só ela manteve seu amor pelo futebol, mas seguiu os passos do pai ao transmitir seu conhecimento.
Formada em Administração, mas apaixonada pela Educação Física, Claudinha hoje mantém uma série de grupos de futebol para meninas e meninos, dança e aeróbica para mulheres, além de organizar torneios de futebol, eventos de vôlei e outras atividades. Desde 2018, após as oito horas de trabalho para o município, seu tempo livre é doado diariamente no Residencial Viver Bem, no Loteamento Berçário Mãe de Deus e no Bairro Faxinal Menino Deus.
Numa sexta à noite, antes de viajar para o litoral para uma competição com seu grupo de futebol feminino, ela deu aula de dança para mulheres no Centro de Convivência Viver Bem. Embaladas por músicas animadas dos anos 80, elas se exercitam e trocam experiências. Claudinha reforça o pedido para que todas tirem esse tempo para si mesmas, ao invés de só cuidar dos outros. “Estamos aqui para fortalecer a sororidade, fazer vínculos e conversar”, declara.
Criadora também do Movimento de Mulheres Negras (Movine) e do Encontro de Afro Empreendedores, ela sempre encontra tempo para seus projetos, para a inclusão do esporte e da atividade física, mas principalmente da troca com as crianças e mulheres. “O voluntariado é um pouquinho de bem que tem dentro de ti, que tu espalha para o outro. Se cada um fizesse um pouquinho, mudaria muita coisa no mundo”, finaliza.
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Por Daiana Theisen

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